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BC diz que 643 mil pessoas têm mais de R$ 1.000 em “dinheiro esquecido”

Consulta dos valores a receber foi reaberta no dia 28/02 e os saques serão liberados a partir de 7 de março; mais de 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de jurídicas têm R$ 6 bilhões a receber

Com informações da Agência Brasil
Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Relatório foi divulgado pelo Banco Central

Relatório foi divulgado pelo Banco Central

Relatório divulgado pelo Banco Central (BC) no início da semana aponta que 643 mil pessoas têm mais de R$ 1.001,01 em dinheiros esquecidos em bancos e instituições financeiras. Os saques poderão ser solicitados a partir de 7 de março.

O BC releva ainda que mais de 4,6 milhões de pessoas possuem valores que vão de R$ 100,01 a R$ 1.000 “esquecidos” e disponíveis para ser sacados. Outros 12,1 milhões de brasileiros têm entre R$ 10,01 e R$ 100,00.

Os dados do Banco Central apontam também que a maior parte das pessoas – 28,2 milhões – tem entre R$ 0 e R$ 10 a receber.

Saques a partir de 7 de março

Com a possibilidade de verificação de valores de pessoas falecidas, o Sistema de Valores a Receber (SVR) reabre os saques em 7 de março, após 11 meses fechado. As consultas estarão reabertas no site Valores a Receber, administrado pelo Banco Central (BC) desde o último dia 28.

Para saber como acessar o sistema para consultar, confira aqui

Segundo o BC, cerca de 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas têm R$ 6 bilhões a receber. O sistema terá novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite a todos os usuários fazer a consulta no mesmo dia, sem necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, haverá possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informará a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor.

Também haverá mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver informações como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Fontes de recursos

A nova fase do SVR incluiu fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pré ou pós-pagamento encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado: contas-correntes ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

Nesta fase do programa, o Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O BC esclarece que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. A instituição alerta o cidadão para não fornecer senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

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