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Denúncia na Brunko

SMetal luta para evitar prescrição de FGTS de trabalhadores

O SMetal recebeu denúncia de que a Brunko não deposita o FGTS a seus 8 trabalhadores há mais de 40 meses e enviou aviso greve; empresa assumiu o compromisso de regularizar o FGTS e reajustar salários

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
A empresa Brunko fica no bairro Iporanga, em Sorocaba, fabrica blocos e cabeçotes e tem oito funcionários

A empresa Brunko fica no bairro Iporanga, em Sorocaba, fabrica blocos e cabeçotes e tem oito funcionários

A empresa Brunko, que fabrica blocos e cabeçotes e fica no bairro Iporanga, em Sorocaba, não deposita o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de seus oito trabalhadores há mais de 40 meses.

“Após receber denúncia, a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos cobrou da empresa que providenciasse os depósitos e também o reajuste referente à Campanha Salarial do ano passado”, explica o diretor do sindicato Alessandro Marcelo.

Após negociações e mobilização dos trabalhadores, que contou com um Comunicado de Greve, a Brunko oficializou em documento, entregue ao SMetal na manhã desta quinta-feira, dia 14, o compromisso de pagar o reajuste salarial de 5% retroativo a 1º de setembro de 2018 e a passar a regularizar o FGTS.

Prescrição

Conforme mudança na legislação, desde janeiro deste ano, o trabalhador só poderá pleitear o depósito do FGTS dos últimos cinco anos. Antes, a prescrição do FGTS era de 30 anos.

Por isso, a diretoria do sindicato solicita que os trabalhadores verifiquem por meio de extrato na Caixa se a empresa está depositando corretamente o FGTS. “É fundamental, para evitar que uma irregularidade no depósito seja constatada somente quando o trabalhador ou a trabalhadora é demitida ou quando pede demissão”, alerta o presidente do SMetal, Leandro Soares.

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