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Eleições 2020

No poder há 30 anos, grupo político afundou Sorocaba

Com o mesmo grupo político no poder há mais de 30 anos, Sorocaba se assiste escândalos e casos de corrupção, sem investimentos que causam falha nos serviços e uma taxa de desemprego crescente

Imprensa SMetal
Divulgação

Em 2016, o prefeito eleito foi carregado no ombro para celebrar sua conquista. Em 2020, os mesmos que o carregaram e cantaram sua vitória negam a responsabilidade pela situação caótica instalada em Sorocaba e pedem o seu voto.

Negam que apoiaram e ocuparam importantes cargos junto ao prefeito cassado duas vezes. Fingem que não fizeram parte da gestão desastrosa de Sorocaba que tanto prejudicou – e ainda prejudica – a população.

O vice da candidata que é deputada e sempre vota contra o povo, teve cargo no governo do prefeito cassado. Cassação essa que foi comandada pelo outro candidato que, anos antes, o carregou nos ombros para comemorar sua vitória.

A sucessora, que também tenta se distanciar da responsabilidade, não teve uma atuação diferente. Diante da maior crise econômica e sanitária que o Brasil enfrenta, não foi capaz de propor um plano de ação que garantisse o emprego e a renda das pessoas. Na indústria, quem cumpriu – e muito bem – esse papel foi o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal).

Não que a gestão desastrosa da política sorocabana dos últimos quatros anos fosse uma surpresa. Sorocaba já vinha enfrentando essa situação há tempos. Afinal, o prefeito cassado foi indicado por outro, que não pode concorrer por incontáveis processos na justiça. Esse, aliás, foi padrinho político do outro prefeito, que teve inúmeros secretários presos por casos de corrupção e, até mesmo, por pedofilia.

E nessa conta de quem indica quem, o mesmo grupo político comanda a cidade há mais de 30 anos, sempre afundado em escândalos e casos de corrupção. O resultado é que Sorocaba patinava antes mesmo da crise causada pela Covid-19.

Só para falar de emprego, a cidade que, em 2014, chegou a ter 211 mil postos de trabalho, viu esse número cair para 189 mil, em 2020. Uma diferença negativa de 21 mil empregos com carteira assinada, destacando que durante a pandemia a queda foi de 5,8 mil.

Na indústria, Sorocaba perdeu 17 mil trabalhadores de 2013 para cá e, atualmente, emprega cerca de 50 mil pessoas. Isso mesmo com a chegada de empresas de grande porte como a montadora Toyota e todos as empresas do seu entorno. O DIEESE aponta que a representação da indústria no PIB sorocabano encolheu de 32,93%, em 2013, para 30,87% em 2017.

Portanto, no dia 15 de novembro, na hora de escolher os candidatos a prefeito (a) e vereador (a), é importante lembrar bem quem são aqueles que há 30 anos comandam a política sorocabana e nada fizeram pela população. Eles não merecem seu voto. Procure por pessoas comprometidas com os trabalhadores que, há anos, lutam para garantir seu emprego e, assim, a sua capacidade de sustentar sua família.

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