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Metalúrgicos da DPR entram em greve por aumento real

Após protesto de 2h, a empresa não apresentou proposta de negociação de aumento salarial. Diante disso, os trabalhadores decidiram cruzar os braços até que haja diálogo

Gabriela Guedes/Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal

Mais de 75% da categoria da região conquistou aumento real nos salários e a renovação das cláusulas sociais das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) através da negociação individual com o SMetal. 

Diante da falta de diálogo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) sobre a Campanha Salarial neste ano, os trabalhadores da DPR decidiram entrar em greve, após protesto de 2h na manhã desta segunda-feira, 27.

A paralisação é por tempo indeterminado e será encerrada quando a empresa apresentar proposta de aumento real nos salários. Neste ano, o Grupo 2, que representa a empresa nas negociações coletivas, também não dialogou com a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT/SP (FEM-CUT/SP), no qual o SMetal é filiado.

“Durante o protesto, a empresa pediu que formalizássemos em documento que o Grupo 2 não quis negociar. Apresentamos o documento e, mesmo assim, a empresa não nos chamou para dialogar. Por isso, os trabalhadores estão em greve”, conta o dirigente do SMetal, Marcelo Nunes (Marcelinho).

Campanha Salarial

Em outubro, após um mês da data base da categoria, a FEM-CUT/SP e o SMetal protocolaram comunicados de greve nas fábricas, alertando que caso não houvesse negociação, os trabalhadores buscariam a paralisação e greve como meio para pressionar os patrões. De lá para cá, mais de 75% da categoria da região conquistou aumento real nos salários e a renovação das cláusulas sociais das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) através da negociação individual com o Sindicato.

Na DPR, o SMetal realizou duas assembleias, em outubro e novembro, para dialogar com os trabalhadores sobre a morosidade nas negociações, que culminou no protesto desta segunda-feira, 27.

“Temos trabalhado para que toda a categoria tenha seu aumento salarial e seus direitos garantidos, e na DPR não será diferente. Estamos unidos aos trabalhadores e ficaremos aqui até que a empresa aceite negociar”, ressalta Marcelinho.

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