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Metalúrgicos da Bosch protestam por melhorias no PPR de 2021

Durante as mobilizações, que ocorreram nesta segunda e terça-feira, dias 21 e 22, em todos os turnos, os trabalhadores aprovaram o protocolo de aviso de greve caso a empresa não avance nas negociações

Imprensa SMetal
Daniela Gaspari / Imprensa SMetal
Nos protestos, os trabalhadores aprovaram o protocolo de aviso de greve na fábrica

Nos protestos, os trabalhadores aprovaram o protocolo de aviso de greve na fábrica

Os trabalhadores da Robert Bosch, em Sorocaba, realizaram protestos de duas horas, em todos os turnos, para pressionar a empresa a avançar nas negociações do Programa de Participação nos Resultados (PPR) de 2021. As mobilizações aconteceram na porta da fábrica nesta segunda e terça-feira, dias 21 e 22, e foi deliberado ainda que a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) vai protocolar aviso de greve na empresa.

Na última sexta-feira, 18, os metalúrgicos deram um voto de confiança aos negociadores da Bosch, para que avaliassem a proposta apresentada em mesa pelo SMetal e os membros do Comitê Sindical (CSE) da Bosch e retornasse com uma resposta até segunda-feira, dia 21.

Daniela Gaspari / Imprensa SMetal
Dirigentes do SMetal e membros do CSE participaram dos protestos junto com os trabalhadores

Dirigentes do SMetal e membros do CSE participaram dos protestos junto com os trabalhadores

Porém, o presidente do SMetal, Leandro Soares, esclarece que, em reunião realizada na data, a empresa rejeitou a proposta dos trabalhadores e não apresentou nenhum avanço no Programa, que foi reprovado em assembleia no último dia 16. “Os metalúrgicos decidiram parar as máquinas por duas horas, exigindo respeito e que seja reconhecido o intenso trabalho que eles vêm produzindo, que tem gerado lucros à autopeça”, enfatiza.

Daniela Gaspari / Imprensa SMetal
Mobilizações por melhorias no PPR foram realizadas em todos os turnos

Mobilizações por melhorias no PPR foram realizadas em todos os turnos

O membro do CSE da Bosch, Wagner Bueno, conhecido como Sorveteiro, conta que, até o momento, foram realizadas dez rodadas de negociações com a empresa e que a entidade continua aberta ao diálogo. “Queremos construir juntos, com diálogo e transparência, uma nova proposta que atenda à reivindicação dos metalúrgicos. Mas, se as negociações não avançarem, os trabalhadores se mostraram dispostos a ir para a luta e paralisar a produção a qualquer momento”, assegura.

Os membros do CSE da Bosch – Alex Tadeu Antunes (Tatu), André Luiz Zalla, Simão Ramos de Almeida e Wagner Aparecido Bueno (Sorveteiro) – participam das negociações e estão à disposição dos trabalhadores para dúvidas e denúncias.

As assembleias e mobilizações na Bosch estão sendo realizadas na porta da fábrica, conforme a decisão recente do Sindicato em retomar o diálogo com o trabalhador de forma presencial. Elas acontecem com o máximo de segurança, respeitando as medidas de prevenção à Covid-19, como distanciamento social, local aberto e uso obrigatório de máscaras.

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