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Economia

Governo fecha acordo salarial com médicos peritos do INSS

De acordo com Associação Nacional, trabalho deve começar a voltar à normalidade no dia 22

ABCD Maior com Agência Brasil
Andréa Iseki

Mesmo depois que os médicos anunciaram, em meados de janeiro, a volta ao trabalho em estado de greve, o atendimento vinha ocorrendo de forma parcial

Após mais de cinco meses de greve, governo e médicos peritos do INSS chegam a um acordo. Segundo a Associação Nacional de Médicos Peritos o trabalho deve começar a voltar à normalidade no dia 22. Os profissionais terão seis meses para repor as horas não trabalhadas. O próprio INSS se encarregará de entrar em contato com os segurados para reagendar a perícia.

Durante os 165 dias da greve, que começou em 4 de setembro do ano passado, a estimativa, segundo nota do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, é de que 1,3 milhão de perícias médicas deixaram de ser realizadas.

Mesmo depois que os médicos anunciaram, em meados de janeiro, a volta ao trabalho em estado de greve, o atendimento vinha ocorrendo de forma parcial. O INSS informou que entrará em contato, através do 135, com os segurados, para que fiquem sabendo da nova data da agenda para fazerem a perícia.

O governo e a categoria chegaram a um acordo na noite de terça-feira (16/02). Os termos foram aprovados na manhã desta quarta (17), em assembleia dos funcionários. “Tanto o governo quanto a categoria cederam em busca de um consenso. Só quem não podia ceder mais era o segurado, ele não faz jus a pagar essa conta”, disse o diretor sindical da ANMP, Luiz Argolo.

O ACORDO
De acordo com o Ministério do Planejamento, o compromisso firmado estabelece o atendimento de todas as perícias médicas não realizadas no período e a reposição das horas não trabalhadas nas agências do INSS. O governo, além de suspender novos cortes de ponto, vai devolver os valores descontados.

O termo de acordo tem vigência de quatro anos e estabelece reajuste de 27,9% em quatro parcelas. A primeira será paga em agosto, no percentual de 5,5%. As demais, sempre no mês de janeiro, em 2017, 2018 e 2019.

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