Como deliberado em assembleia realizada na última sexta-feira, 1, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), a entidade começou a pressionar as empresas que não apresentaram propostas referentes à data-base dos metalúrgicos.
Nesta terça-feira, 05, o SMetal esteve na Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e conversou com os trabalhadores, além de estabelecer o prazo de dois dias (até quinta-feira) para que a empresa apresente uma proposta.
Pela falta de acordo com o Grupo 10, que é formado predominantemente por pequenas e micro empresas de manutenção industriais, mecânica, material bélico, entre outros, o Sindicato está realizando negociações por empresas, como é o caso da CBA. Caso não inicie uma conversa sobre a data-base dos metalúrgicos, será enviado um comunicado de greve à empresa.
Valdeci Henrique da Silva (Verdinho), vice-presidente do SMetal, e responsável pelas negociações nesta fábrica, comenta sobre o andamento das conversas. “Estamos falando de uma empresa que tem nome no país, mas na hora de negociar a data-base está se comportando como se não tivesse o tamanho que tem. Na falta do diálogo, que é sempre prioridade, o SMetal irá optar pela greve em respeito à sua categoria, que só está cobrando aquilo que é seu por direito”, comenta.
Localizada na Zona Industrial de Sorocaba, a filial da CBA fabrica máquinas e equipamentos para uso industrial e tem cerca de 120 trabalhadores.
Irresponsabilidade
Há cinco anos, o G10 não senta para negociar com o Sindicato. O ato de irresponsabilidade do grupo mobiliza os dirigentes para negociar e garantir que todos os trabalhadores e trabalhadores, englobados neste grupo patronal, possam ter um acordo de reajuste salarial e a renovação dos direitos da Convenção Coletiva dos Trabalhadores (CCT).