O metalúrgico da Volks, Isaac do Carmo, é candidato à reeleição como presidente do Sindicato em Taubaté
A eleição sindical dos metalúrgicos de Taubaté entra em seu último dia nesta sexta-feira, dia 11. A votação começou na quarta, dia 9. Este é o segundo turno das eleições, no qual os trabalhadores de todas as empresas da base vão eleger a nova Diretoria Executiva do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região, o Conselho da Executiva e o Conselho Fiscal para a Gestão 2010-2013.
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) concorre no 2º Turno como chapa única, já que a chapa de oposição não conseguiu os votos necessários no 1º Turno para participar do processo eleitoral.
A Chapa 1 da CUT tem como encabeçador o metalúrgico da Volkswagen, Isaac do Carmo, que pleiteia mais um mandato com presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região.
Os trabalhadores poderão votar em 32 urnas fixas e 3 urnas itinerantes que estarão passando pelas empresas da base.
Tem direito a voto no 2º Turno todos os sócios da entidade, maiores de 16 anos e com 6 meses de inscrição na entidade, ou seja, quem se filiou até 1º de outubro de 2009. Basta apresentar um documento com foto para votar.
A apuração do 2º Turno do Processo Eleitoral dos Metalúrgicos de Taubaté e Região será realizada no sábado, dia 12, a partir das 7h, na sede do Sindicato, que fica na Rua Urupês, 98, no bairro Chácara do Visconde.
Aposentados – Os metalúrgicos aposentados deverão votar na sede do Comitê Sindical dos Metalúrgicos Aposentados, em frente à sede do Sindicato, no horário das 8h às 18h.
1º Turno – No 1º Turno da eleição a Chapa 1 da CUT venceu com 88,14% dos votos válidos. A Chapa 2 teve 11,86% dos votos. Com os votos válidos, a Chapa 1 elegeu 107 dirigentes sindicais que atuarão em 21 CSEs (Comitês Sindicais de Empresa).
O que é o CSE (Comitê Sindical de Empresa)? – Os Comitês Sindicais de Empresa representam uma nova forma de organização dos trabalhadores, que coloca o Sindicato dentro da fábrica, junto ao local de trabalho. Os membros dos CSEs são diretores do Sindicato que atuam pelo direito da livre organização dos trabalhadores no chão de fábrica.
Além de ampliar e fortalecer a representação dos trabalhadores nas empresas, este modelo representa hoje o futuro da relação Capital-Trabalho no Brasil.
