O protesto faz parte de uma Jornada Nacional de Luta contra os juros altos e a Política Monetária do Banco Central, que ocorre em várias partes do Brasil
No próximo sábado, dia 8 de julho, os sorocabanos vão às ruas da região central da cidade protestar contra a política de juros do Banco Central. A concentração da atividade está marcada para às 9h, na Praça Frei Baraúna. A partir das 10h, os manifestantes farão uma caminhada pelas ruas de Sorocaba.
O protesto é organizado pela subsede da CUT-SP em Sorocaba (SP), sindicatos CUTistas, centrais sindicais, movimentos populares e partidos do campo progressista PT e Psol. As entidades cobram a saída do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Em sua gestão, a taxa básica de juros (Selic) está em 13,75%.
“Com a Selic alta, não há investimento, crescimento e muito menos geração de emprego e renda. Aliás, muitos empregos podem ser ceifados por uma política maléfica, praticada na figura do presidente do BC, Roberto Campos Neto. Não existe explicação para a inflação anual ser de 5% e a Selic beirar os 14%, por isso vamos às ruas cobrar uma mudança urgente”, enfatiza o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), Leandro Soares, que fará parte do ato do dia 8 de julho.
Segundo Priscila dos Passos Silva, dirigente do SMetal e Secretária de Juventude da CUT-SP, o protesto faz parte da Jornada Nacional de Luta contra os juros altos e a Política Monetária do Banco Central, que ocorre em distintas partes do Brasil.
“O trabalhador precisa saber como essa política de juros abusiva impacta em suas vidas e no aumento das desigualdades sociais. Chegou a hora de darmos um basta à essa política abusiva, vamos tomar às ruas até que a taxa Selic diminua e com isso, o país volte a crescer, com geração de emprego e distribuição de renda para todos”, destaca.
A manifestação foi definida em reunião promovida pela subsede da CUT de Sorocaba e Região, no último dia 22, juntamente com partidos políticos progressistas da cidade.
Saiba mais: “Os brasileiros não podem pagar a conta dos juros altos”, defende Leandro Soares.
