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Sidor: pagamento do salário é regularizado e metalúrgicos encerram greve

Após dois dias de paralisação, o salário atrasado foi depositado na tarde de sexta, 7, e os trabalhadores voltaram ao trabalho nesta segunda, dia 10; empresa não deposita o FGTS regularmente há cerca de três anos

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
Após a assembleia que deflagrou a paralisação, os trabalhadores da Sidor se reuniram com os advogados do departamento jurídico do SMetal para receberem orientações

Após a assembleia que deflagrou a paralisação, os trabalhadores da Sidor se reuniram com os advogados do departamento jurídico do SMetal para receberem orientações

Depois de dois dias de greve, os trabalhadores da Sidor, em Sorocaba, tiveram o pagamento do salário regularizado e voltaram ao trabalho na manhã desta segunda-feira, dia 10. A paralisação foi deflagrada na última quinta-feira, 6, após a empresa, mais uma vez, informar que iria atrasar o pagamento.

O valor devido foi depositado na tarde da última sexta-feira, 7, e os trabalhadores decidiram então colocar fim à greve. “Infelizmente, esses atrasos vêm ocorrendo todos os meses, tanto no vale quanto no salário, o que tem gerado muita insegurança aos metalúrgicos. Se eles estão hoje nessa situação é por má gestão e falta de investimento por parte dos patrões e a paralisação foi um recado de que assim não dá mais para ficar”, enfatiza o dirigente sindical Alessandro Marcelo Nunes (Marcelinho), responsável pelas negociações com a Sidor.

Além dos atrasos constantes no pagamento do salário e do vale, a empresa não deposita regularmente o Fundo de Garantia (FGTS) há cerca de três anos. A Sidor tem cerca de 50 metalúrgicos, produz autopeças e acessórios automobilísticos e fica localizada na zona industrial de Sorocaba.

De acordo com Marcelo, o Sindicato está em contato direto com os trabalhadores e continuará cobrando que os salários sejam efetuados de forma regular, conforme previsto por Lei. “Esperamos que a empresa tenha entendido o recado e pare de tentar responsabilizar os trabalhadores por essa situação. Salário é sagrado e um direito garantido em troca da mão de obra, ninguém trabalha de graça”, critica.

Após a assembleia que deflagrou a paralisação, os trabalhadores da Sidor se reuniram com os advogados do departamento jurídico do SMetal para receberem orientações sobre possíveis ações trabalhistas a serem tomadas diante da situação.

Para dúvidas sobre ações individuais, o departamento jurídico solicitou que os trabalhadores agendem um horário com o Plantão Trabalhista. O atendimento pode ser agendado pessoalmente, na sede do Sindicato, pelo telefone (15) 3334-5401 ou WhatsApp (15) 99833-0308

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