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Reunião avalia medidas de segurança a serem tomadas na área contaminada

Reunião realizada nesta quinta-feira, 23, na prefeitura, por integrantes de órgãos públicos, avaliou medidas a serem tomadas para evitar mais exposição de material contaminado na área da ex-Saturnia

Imprensa SMetal
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Cetesb diz que a contaminação foi detectada em 1990

Cetesb diz que a contaminação foi detectada em 1990

Uma comissão especial na Câmara de Sorocaba foi criada para tocar as questões a respeito do terreno contaminado da antiga fábrica de baterias Saturnia.

Os vereadores Iara Bernardi, João Donizete e Hudson Pessini, integrantes da comissão, participaram da reunião na Prefeitura de Sorocaba, na tarde desta quinta-feira, 23, junto a representantes de diversas secretarias da prefeitura, Cetesb, o promotor de público de meio ambiente Jorge Marum e o administrador judicial da massa falida da empresa, o advogado Sadi Montenegro Duarte Neto.

A vereadora Iara Bernardi reivindicou uma avaliação da área subterrânea para saber se há contaminação. “Há muitos poços naquela região, de pequenas propriedades. Precisamos saber se a população do entorno pode sofrer ou está tendo algum risco”, declarou à imprensa SMetal.

Durante a reunião, de acordo com a vereadora, o administrador da massa falida, Sadi, pediu ajuda à prefeitura porque tem informações de que aquela área – que já foi para leilão, sem sucesso – pode ser ocupada por trabalhadores sem teto.

Comentou-se na reunião sobre medidas urgentes a serem tomadas como o fechamento dos poços abertos (foto), colocação de cartazes para informar as pessoas sobre o perigo de contaminação que a área oferece.

“Além disso, vão chamar os nove proprietários das outras partes da área (glebas), que foram vendidas”, explicou Iara.

De acordo com dados colocados na reunião de 2003 a 2004 a Cetesb informou à Johson Controls – também fabricante de baterias e que adquiriu parte do terreno – sobre o passo a passo da área contaminada. A empresa também deverá ser chamada a contribuir com uma resolução para a contaminação da área.

“A Comissão Especial da Câmara para apurar o caso deve começar a realizar pesquisa e entrevistas para cobrar ações para que nem o meio ambiente nem a população sejam prejudicados”, pontua a vereadora.

Histórico

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinou a venda da área onde funcionava a antiga fábrica de baterias Satúrnia, no bairro Iporanga, no início deste ano.

O documento, de 12 de abril, determinava que a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) tomasse providências no prazo de 15 dias, para a remoção de embalagens e resíduos que provoquem dano ambiental na área. O órgão, no entanto, alegou que não possuía a atribuição e nem recursos para isso.

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