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Proposta de PPR 2022 é reprovada pelos metalúrgicos da Hurth Infer

Com a rejeição do Programa, a direção do SMetal irá conversar com os trabalhadores para sugerir melhorias na proposta e retomar as negociações com a empresa; assembleia aconteceu na tarde desta terça-feira, dia 2

Imprensa SMetal
Daniela Gaspari / Imprensa SMetal
Durante a assembleia desta terça-feira, 2, na Hurth Infer, Bizu informou ainda sobre o andamento das negociações da Campanha Salarial de 2022

Durante a assembleia desta terça-feira, 2, na Hurth Infer, Bizu informou ainda sobre o andamento das negociações da Campanha Salarial de 2022

Em assembleia realizada na tarde desta terça-feira, dia 2, os trabalhadores da Hurth Infer, fabricante de ferramentas para máquinas, reprovaram a proposta do Programa de Participação nos Resultados (PPR) para 2022. Com a rejeição, a direção do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) irá retomar as negociações com a empresa.

Ao final da assembleia, o diretor-executivo da entidade, Antônio Welber Filho (Bizu), se reuniu com alguns trabalhadores para debater melhorias na proposta. “Antes de voltar à mesa de negociação, queremos conversar com os funcionários da empresa e entender quais as suas reivindicações, se precisamos modificar as metas, os valores ou algum outro critério que os trabalhadores entendam não ser satisfatório”, explica.

Ele enfatizou ainda que, para não expor o trabalhador, o Sindicato conta com um canal de denúncia e dúvidas, no qual o metalúrgico não precisa se identificar (acesse aqui). “Seja diretamente com o dirigente ou pela internet, o importante é que o trabalhador entre em contato conosco. Quanto mais informação da real situação da fábrica, mais fortes vamos para uma negociação”, assegurou.

Durante a assembleia, Bizu informou ainda sobre o andamento das negociações da Campanha Salarial de 2022. A Hurth Infer faz parte do Grupo 8.3, no qual será negociada a pauta cheia, ou seja, cláusulas econômicas (reajuste salarial e piso) e também as cláusulas sociais, que ampliam os direitos da categoria.

“Com uma inflação descontrolada, que tem pesado muito no bolso do trabalhador, precisamos garantir um reajuste digno nos salários. Mas muito além disso, com os recentes ataques aos direitos trabalhistas, a Convenção Coletiva se tornou uma das poucas ferramentas que protegem o metalúrgico no local de trabalho e precisa ser renovada”, assegurou.

A Hurth Infer fica no bairro Boa Vista e tem cerca de 160 trabalhadores.

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