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Preço da cesta básica cai, mas ainda consome 80,65%do salário mínimo

Levantamento da Universidade de Sorocaba aponta que a cesta básica sorocabana custa R$977,44; frango teve a maior queda (-18,27%), passando de R$10,73 o quilo, em janeiro, para R$8,77%, em fevereiro

Imprensa SMetal
Arquivo/Agência Brasil
Diminuição da demanda doméstica sazonal nesta época do ano é a principal explicação para a queda no preço do item

Diminuição da demanda doméstica sazonal nesta época do ano é a principal explicação para a queda no preço do item

O preço da cesta básica sorocabana caiu 1,04% em fevereiro deste ano, quando comparado com o mês anterior. Segundo o levantamento do Laboratório de Ciência Aplicadas da Universidade de Sorocaba (Uniso), o consumidor paga atualmente R$ 977,44 pelos produtos básicos de alimentação, o que consome 80,65%% do salário mínimo.

Por outro lado, quando a comparação é com fevereiro de 2021, a cesta básica em Sorocaba subiu 7,32%, o que significa R$ 66,71 a mais desembolsados pelos sorocabanos para garantir alimentos essenciais em casa.

Frango puxou a queda em fevereiro

Dos 34 itens analisados pela Universidade de Sorocaba, o frango teve a maior queda (-18,27%), passando de R$ 10,73 o quilo, em janeiro, para R$ 8,77%, em fevereiro. Segundo o relatório da Uniso, a diminuição da demanda doméstica sazonal nesta época do ano é a principal explicação para a queda no preço do item. Além disso, as exportações menores em janeiro aumentam a oferta do produto e, assim, reduz o seu valor no mercado.

A linguiça fresca foi o segundo item com maior queda (-8,71%), caindo de R$ 21,91 para R$ 24 o quilo. O terceiro produto que teve redução no valor foi a salsicha (-4,66%), que valia R$ 16,52 o quilo no começo do ano, e agora custa R$ 15,75.

Por fim, a carne de primeira caiu -4,61%. Em janeiro, o quilo do produto custava R$ 44,23 o quilo e, em fevereiro, foi vendido a R$ 42,19. Segundo a publicação da Uniso, a explicação mais provável para a queda é a alta na inflação, que reduz o poder de compra do consumidor e, assim, derruba a demanda por esses produtos.

Batata subiu 31,87%

Entre os itens que mais tiveram alta está a batata, que subiu 31,87%, passando de R$ 4,11 o quilo, em janeiro, para R$ 5,42%, em fevereiro, devido às fortes chuvas que ocorreram em importantes regiões produtoras, causando diminuição da colheita e, consequentemente, menor oferta no mercado.

As fortes chuvas também afetaram a colheita do alho, contribuindo para pressionar a sua cotação, que apresentou uma alta de 14,9%, passando de R$ 3,96/(200g) em janeiro para R$ 4,55/(200g) em fevereiro, e, assim, colocando-o na segunda posição entre os itens com a maior alta de preço em fevereiro.

Dentre os produtos que apresentaram as maiores altas de preços também se encontram: o sabão em pó (10,37%), que passou de R$ 8,87/(kg) em janeiro para R$ 9,79/(kg) em fevereiro; e o creme dental (7,19%), cotado a R$ 3,58/(90g) em fevereiro ante R$ 3,34/(90g) em janeiro.

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