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Por direitos, greve dos metalúrgicos da Iperfor entra no terceiro dia

Deflagrada na manhã de terça-feira, 20, a greve foi motivada após a recusa da empresa em assinar o acordo coletivo com o SMetal com todas as cláusulas da Convenção Coletiva, que protegem os direitos dos trabalhadores

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
Trabalhadores se unem contra as intransigências da empresa e decidiram pela greve em assembleia na última terça, dia 20

Trabalhadores se unem contra as intransigências da empresa e decidiram pela greve em assembleia na última terça, dia 20

A greve dos trabalhadores da Iperfor, fábrica especializada em forjaria e fundição de Iperó, entrou no terceiro dia nesta quinta-feira, dia 22. Até às 10h, a empresa não havia sinalizado intenção de dialogar, por isso a paralisação continua por tempo indeterminado.

Deflagrada na manhã de terça-feira, 20, a greve foi motivada após a recusa da empresa em assinar o acordo coletivo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) com todas as cláusulas da Convenção Coletiva, que protegem os direitos dos trabalhadores – inclusive a salvaguarda.

De acordo com o vice-presidente do SMetal, Valdeci da Silva (Verdinho), a Iperfor, além de recusar a assinar o acordo coletivo, está aplicando medidas da Reforma Trabalhista.“Estão fazendo homologação na empresa, deixando o trabalhador demitido mais vulnerável para conferir as verbas rescisórias e ainda estão reduzindo jornada de trabalho com redução de salário. Não admitimos isso!”.

Desde terça, 20, os metalúrgicos continuam mobilizados em frente à fábrica para pressionar a empresa a abrir diálogo sobre a reinvindicação. A Iperfor tem cerca de 230 trabalhadores e é conhecida por desrespeitar os direitos garantidos dos trabalhadores, além de dificultar as negociações coletivas.

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acordo coletivo convenção dialogo direito greve iperfor paralisação proteção SMETAL trabalho
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