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Energia limpa

País não pode perder o “bonde” da energia eólica

Sindicato defende expansão do setor, que hoje emprega apenas 12 mil pessoas e produz só 4% de sua capacidade

Imprensa SMetal
Foto de capa/Heitor Scalambrini Costa
Valdeci Henrique da Silva, o Verdinho [foto], e o economista Fernando Lima representaram o Sindicato na conferência

Valdeci Henrique da Silva, o Verdinho [foto], e o economista Fernando Lima representaram o Sindicato na conferência

O Brasil passa por um momento único na cadeia produtiva de energia eólica e não pode perder a oportunidade para expandir a produção de energia limpa e ampliar o número de postos de trabalho no setor, que hoje emprega apenas 12 mil pessoas.

As observações são do economista Fernando Lima e do sindicalista Valdeci Henrique da Silva, o Verdinho, do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba, que participaram nos últimos dias 3 e 4 da Brazil Wind Energy Conference, realizada em São Paulo. O sindicalista Ramílio Pires Junior, da empresa Wobben, também participou do evento.

A conferência reuniu mais de 100 pessoas representando o governo federal e o BNDES, além de pesquisadores, investidores e representantes das empresas Wobben e Vestas.

Os números apresentados no encontro mostram que o governo federal é o maior comprador desse tipo de energia e que o País tem tudo para ampliar significativamente a produção de energia eólica.

Ainda segundo estudo apresentado na conferência, o Brasil tem capacidade de produzir 143 gigawatts de energia eólica, o equivalente a dez usinas de Itaipu.

Esse número, porém, está defasado, pois os estudos foram feitos em 2001 com medição de vento para pás de até 50 metros, as maiores fabricadas até então. Hoje as pás podem chegar a 100 metros.

Ainda conforme os estudos, o Brasil produz hoje apenas 2 gigawatts dos 143 que poderia produzir, o que representa apenas 4% da capacidade. A expectativa é que em 2014 esse número suba para 7 gigawatts.

“Percebe-se que o Brasil tem tudo para crescer nesse segmento e ser um dos maiores produtores de energia limpa do mundo. Bastam mais pesquisas e mais ousadia dos investidores”, diz Verdinho.

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