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1º de Maio

Militantes contemplam a luta pelas minorias políticas

O tema do evento do SMetal foi “Pelo direito ao emprego e à aposentadoria digna” e contou com a participação de militantes sociais de diversos movimentos, além de artistas da resistência

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
O secretário de organização do SMetal, Izídio de Brito, convocou todos e todas para se engajarem na luta contra a reforma da Previdência

O secretário de organização do SMetal, Izídio de Brito, convocou todos e todas para se engajarem na luta contra a reforma da Previdência

O 1º de Maio de 2019 só tinha que ser de luta, visto que o país passa pela pior época para os trabalhadores, com recorde de desemprego, maior taxa de informalidade no mercado de trabalho e aumento recorde do desalento (pessoas que desistiram de procurar emprego), que chegam a atingir 20 milhões de brasileiros.

Por isso, o tema do evento do SMetal foi “Pelo direito ao emprego e à aposentadoria digna” e contou com a participação de artistas da resistência, tanto do cenário local como nacional.

Entre uma apresentação e outra foram intercaladas falas políticas para alertar o público de que está em curso uma campanha para barrar a reforma da Previdência, tão maléfica para a classe trabalhadora.

A abertura do evento ficou por conta do presidente do Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT-SP (CNM), Paulo Cayres, que abordou o enfrentamento à reforma, endossando o trabalho do SMetal na defesa da aposentadoria digna. “Nós nunca desistiremos de buscar, cada vez mais, por direitos”.

No palco, junto com representantes de outros conselhos, como o dos direitos dos negros, Maria Teresa Ferreira, da Unegro, a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, a advogada Emanuela Barros enfatizou a perversidade da Reforma da Previdência, que prejudica, principalmente, as mulheres e convocou todos e todas para a luta contra a aprovação dessa proposta. Reforçando a expressão de ‘sororidade’, finalizou com um grito que reverberou no público: “mexeu com uma, mexeu com todas”.

Foguinho/Imprensa SMetal
Marcia Viana, secretária de Mulheres da CUT/SP, lembrou que a luta é diária contra o assédio nos locais de trabalho e, agora, contra a Reforma da Previdência

Marcia Viana, secretária de Mulheres da CUT/SP, lembrou que a luta é diária contra o assédio nos locais de trabalho e, agora, contra a Reforma da Previdência

A militante do movimento negro Maria Teresa destacou a necessidade da organização popular na defesa da minoria política. “Esse desmonte das políticas sociais, da previdência, são as mulheres negras as mais atingidas e os jovens negros que não conseguem chegar ao mercado de trabalho. Então, esse é o momento que como bem cantou o Baque Mulher de reforçar que “eu sozinha ando bem, mas com vocês eu ando muito melhor”.

Percorrendo todo o Estado de São Paulo para falar com a população sobre o impacto da reforma na vida das mulheres, a secretária das Mulheres na CUT/SP , Marcia Viana, lembrou que a luta é diária contra o assédio nos locais de trabalho e agora, há mais esse desafio, de “falar o que está por trás dessa proposta da Previdência”. Ela afirmou que a reforma trabalhista só fez aumentar os trabalhos precários e não gerou empregos. “Pelo contrário, e a maioria dos desempregados são negros e mulheres”.

O ex-deputado estadual Hamilton Pereira pelo PT, a vereadora do PT, Iara Bernardi, e o ex-deputado pelo PSol estadual Raul Marcelo abordaram a força dos partidos e movimentos progressistas para unir e mobilizar a população contra os ataques que vem sendo impetrados contra a classe trabalhadora.

“Vá pro seu local de trabalho, para sua residência dizer que vamos lutar a vida inteira pelos nossos direitos e pela democracia”, foi um dos trechos da fala do secretário de organização do SMetal, Izídio de Brito, responsável pela mobilização da categoria.

Na mesma linha pela transformação social, em sua fala de encerramento o presidente do SMetal, Leandro Soares, ressaltou a importância dos jovens presentes no evento, como parte da construção do presente. Leandro convocou a todos para, junto com os movimentos sociais e sindicais “serem resistência a esse governo que retiram direitos conquistados duramente”.

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