Durante assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, dia 5, os trabalhadores da Tamboré cruzaram os braços contra a proposta de Campanha Salarial de 2023. A greve foi aprovada após duas propostas de reajuste salarial serem reprovadas em assembleia na porta da empresa. Os metalúrgicos da Tamboré reivindicam maior reajuste salarial.
A paralisação foi o encaminhamento tomado pelos trabalhadores durante a assembleia, após realizarem um protesto por duas horas, visto que as negociações não caminharam de acordo com as expectativas por parte dos metalúrgicos e metalúrgicas da fábrica.
De acordo com Valdeci Henrique da Silva (Verdinho), vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), além de não atenderem às expectativas, as propostas foram tratadas com “irresponsabilidade por parte dos patrões”.
“Tentamos de todas as formas negociar com a fábrica, o que temos até o momento não contemplou a reivindicação dos trabalhadores e então foi deflagrado greve por tempo indeterminado”, complementa Verdinho.
Também estiveram presentes os representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Salto, na figura do Alexandro Garcia, presidente; Wellington Jones, secretário geral; e Jean Robert, secretário administrativo e de finanças da entidade.
“Nada mais irrita uma empresa do que o silêncio das máquinas paradas, então nos colocamos à disposição em apoiar a greve com os trabalhadores da Tamboré e o SMetal”, complementa Wellington Jones (Café).
A Tamboré fica localizada no Cajuru, em Sorocaba, e tem cerca de 150 trabalhadores em seu quadro de funcionários.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) está disponibilizando todo o apoio aos trabalhadores para essa manifestação pacífica dos trabalhadores, em prol dos direitos.