O secretário-geral da FEM-CUT e dirigente do SMetal, Adilson Faustino (Carpinha).
Faltando um mês para a data-base dos metalúrgicos da FEM-CUT/SP, foram realizadas nesta terça-feira, dia 1º de agosto, as primeiras rodadas de negociação da Campanha Salarial 2017.
O primeiro debate aconteceu pela manhã com representantes do Grupo 3 (peças, forjaria e parafusos). No encontro, os sindicatos patronais se mostraram dispostos a fechar acordo com a Federação, porém, informaram que a proposta é aplicar as mudanças previstas na Reforma Trabalhista.
O secretário-geral da FEM-CUT e dirigente do SMetal, Adilson Faustino (Carpinha), contestou a proposta do grupo patronal e afirmou que o objetivo da Federação é proteger os trabalhadores com uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que “mantenha os direitos já garantidos dos metalúrgicos, independente do que foi decidido pelo Congresso Nacional”.
A contra pauta entregue pelo G3 aos sindicatos de trabalhadores elimina, por exemplo, a estabilidade ao acidentado; as garantias ao empregado estudante; as regras atuais para férias; entre outros direitos. “Nosso objetivo também é fechar uma nova convenção, mas que seja de fato moderna e leve em consideração as necessidades dos trabalhadores”, assegurou Carpinha.
Sinafer
No período da tarde do dia 1º foi a vez dos representantes da FEM e do Sinafer (ferros, metais e ferramentas), do G8-3, se reunirem para apresentação dos itens da pauta e organização dos temas que serão debatidos este ano.
Devido divergências de interesses dos sindicatos patronais, o Grupo 8 foi dividido em três subdivisões nesta Campanha Salarial: G8-1, G8-2 e G8-3.
Outras negociações
Nesta quarta-feira, dia 2, a FEM-CUT inicia as rodadas de negociação com o Sicetel (trefilação e laminação de metais ferrosos), do G8-2, e com a Estamparia. O tema da Campanha Salarial 2017 é “Resistência, Unidade e Luta”.
