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Campanha Salarial 2016

FEM-CUT entrega pauta para as bancadas patronais

Tema da Campanha Salarial deste ano é "Sem pato, sem golpe, por mais empregos e direitos"

SMetal ABC
Foguinho/Imprensa SMetal

Tema da Campanha Salarial deste ano é ‘Sem pato, sem golpe, por mais empregos e direitos’

A pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2016 foi entregue na quinta (8) pela Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT, e os 13 sindicatos que compõem a base para as bancadas patronais.

Pela manhã, a entrega foi na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp, para os representantes da Fundição, Estamparia, Sinpa e Sindiforja, Sicetel, Sindicel, G8 e G10.

No período da tarde, a pauta foi entregue ao Sindipeças na sede da entidade. Para o G2 a entrega será no dia 14 de julho, já que com este grupo as negociações das cláusulas sociais estão mais avançadas.

“A Campanha Salarial que se inicia será muito aguerrida e dura. Estamos em uma crise forte e teremos que fazer muita mobilização para ter um resultado positivo em uma negociação que será das mais difíceis nos últimos anos”, disse o presidente do Sindicato, Rafael Marques, que esteve na Fiesp.

O tema deste ano é “Sem pato, sem golpe, por mais empregos e direitos”. A pauta tem cinco itens: não à terceirização e à perda de direitos; estabilidade e geração de empregos; reposição integral da inflação mais aumento real, valorização dos pisos e jornada semanal de 40 horas.

“Além de discutir as questões da Campanha, queremos também fazer o contraponto com os empresários sobre as medidas que podem retirar direitos e conquistas históricas”, afirmou. “A terceirização é uma ameaça que está em tramitação no Congresso e precisamos lutar contra essa proposta”, prosseguiu.

Rafael lembrou as quatro assembleias realizadas na semana passada para preparar os trabalhadores. “Vamos continuar com essa mesma garra, organização e disposição de luta de toda a companheirada”, disse.

O presidente da FEM-CUT, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, ressaltou que o objetivo é buscar o acordo à altura da categoria. “Reconhecemos a situação que atravessamos na economia e na política e elaboramos uma pauta que atende o momento”, contou. “Devemos ser criativos e ter disposição de diálogo na busca por soluções para manutenção dos empregos. O trabalhador não pode ser mais penalizado nem pagar o pato”, concluiu. A data-base é 1º de setembro e estão em Campanha 202.213 trabalhadores na base da FEM-CUT no Estado de São Paulo.

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