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Equipe de Bolsonaro confirma extinção do Ministério do Trabalho

Após o presidente eleito voltar atrás da decisão do fim do Ministério do Trabalho, o futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirma que Pasta deixará de existir e será dividida em três ministérios

Imprensa SMetal
MPF
A pasta existe a 88 anos e uma de suas incumbências é combater condições análogas à de escravo, como trabalho forçado, jornada exaustiva e em condição degradante

A pasta existe a 88 anos e uma de suas incumbências é combater condições análogas à de escravo, como trabalho forçado, jornada exaustiva e em condição degradante

Em novembro deste ano, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) anunciou o fim do Ministério do Trabalho e Emprego, porém, após pressão popular, voltou atrás da sua decisão. Agora foi a vez do ministro que coordena a transição e futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmar que a Pasta deixará de existir.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira, dia 3. Onyx informou que atual pasta será dividida entre os ministérios da Justiça, da Cidadania e da Economia.

Em declaração à Imprensa SMetal, o desembargador do TRT da 15ª Região (Campinas), João Batista Martins Cesar, ex-procurador do trabalho, se mostrou preocupado com o possível fim do Ministério.

“Em um país que a servidão humana perdurou por cerca de 300 anos é indispensável um Ministério que dê o valor que merece o trabalho humano. Essa pasta deve ser capaz de aproximar as forças produtivas do país, capital e trabalho, sempre com o escopo de fazer valer o comando constitucional da busca pelo pleno emprego e da melhoria continua da qualidade de vida do brasileiro”, afirma. Confira aqui a íntegra da entrevista.

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