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Saúde/Educação

Em greve, servidores da saúde e da educação realizam assembleias nesta sexta (10)

Funcionalismo critica ações do governo tucano de Geraldo Alckmin

CUT SP
Victor Moriyama/Folhapress
Imagens da assembleia da Apeoesp, que reuniu 10 mil professores no vão do Masp, na Paulista

Imagens da assembleia da Apeoesp, que reuniu 10 mil professores no vão do Masp, na Paulista

Em São Paulo, os trabalhadores da saúde e da educação estão em greve. O conjunto do funcionalismo pressiona o governo estadual (PSDB) a responder às reivindicações comuns a todos os segmentos profissionais do Estado. As categorias exigem que o governo estabeleça negociação coletiva com as entidades representativas, reponha as perdas salariais, reajuste os salários, aumente o ticket alimentação para todos, acabe com as terceirizações e contratações precárias. Os sindicatos criticam a gestão tucana e afirmam que a data-base dos trabalhadores deveria ter sido em março.

Professores – A intransigência e a arrogância do Secretário da Educação levaram os 18 mil professores presentes na última sexta-feira, 3, a aprovar a continuidade da greve. Os professores aprovaram um calendário de mobilizações, que prevê uma nova assembleia para hoje (10), a partir das 14 horas, no vão Livre do Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista, nº 1578.

Principais reivindicações na educação

Aumento real de salário;
Reposição salarial de 36,74% e recomposição do reajuste referente ao ano de 2012;
Reajuste imediato de 13,5%, sendo: 2% já propostos pelo Governo, mais 6% já previstos na LC 1143/2011, mais 5% referentes à recomposição do reajuste anunciado para julho de 2012;
Cumprimento da jornada estabelecida pela Lei do Piso: no mínimo 33% da jornada de trabalho para atividades de formação e preparação de aulas;
Extensão das condições funcionais dos professores da Categoria F aos professores da Categoria O;
Não à privatização do Hospital do Servidor Público Estadual e do IAMSPE.
Concursos públicos para que todos possam efetivar-se;
Direito de atendimento no IAMSPE para os professores da Categoria “O”;
Fim da remoção ex officio e da designação de professores das Escolas de Tempo Integral;
Regime de dedicação exclusiva para todos aos que se dedicam a apenas uma unidade escolar, por opção de cada professor(a);
Revogação da lei 1044/08 (lei das faltas médicas);
Melhores condições de trabalho e políticas de prevenção do adoecimento dos professores;
Fim dos descontos de faltas e licenças médicas para efeito de aposentadoria especial;
Fim das “provinhas” e avaliações excludentes;
Por um plano de carreira que atenda às necessidades do magistério;

Servidores da saúde

De braços cruzados, os trabalhadores da área da saúde estão parados desde a última quarta-feira (1º) em São Paulo. A próxima assembleia está marcada para esta sexta-feira (10) na Quadra dos Bancários, à rua Tabatinguera, 192 – próximo ao metrô Sé. Eles reivindicam 32,2% de reposição das perdas salariais de 2008 a 2012; vale refeição de R$ 26,22 e prêmio de incentivo igual para todos e transparência no uso da verba Fundes.

Para o Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (Sindsaúde), filiado à CUT/SP, é preciso investir na valorização dos trabalhadores (as). “Isso significa ampliar o acesso, a qualidade e a humanização dos serviços”, aponta a entidade.

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