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Dois anos do golpe: desemprego e corrupção

Izídio de Brito é secretário de organização do SMetal e ex-vereador de Sorocaba

Izídio de Brito Correia (Vereador PT Sorocaba)
Foguinho/Imprensa SMetal
Izidio de Brito é secretário de organização do SMetal e ex-vereador de Sorocaba

Izidio de Brito é secretário de organização do SMetal e ex-vereador de Sorocaba

Na semana passada, o golpe que derrubou a presidenta Dilma completou dois anos. Traída por Temer e o PMDB, e acossada pelo PSDB, Dilma previu no dia em que foi afastada que o Brasil iria entrar numa era em que os mais pobres e trabalhadores seriam os que mais sofreriam com o seu impedimento, Dito e feito. Basta olhar nas ruas o crescimento da miséria e pobreza em Sorocaba e na região.

Os golpistas acabaram com todas as políticas de desenvolvimento nacional, inclusive, o da indústria e no seu lugar implantaram um caos alimentado pela compra de deputados durante as votações da reforma trabalhista, lei da terceirização, na emenda da morte que restringiu por 20 anos investimentos na saúde, educação, segurança pública e na quase aprovação da reforma da previdência, que eles ainda tentarão concretizar após as eleições de 2018. Todas essas iniciativas tiveram apoio dos deputados federais da região como Vitor Lippi, Herculano, Muse e Jefferson Campos.

A categoria metalúrgica que até 2014 estava com 45 mil trabalhadores na base, hoje luta para manter 35 mil pessoas dentro das fábricas. Se de um lado temos o alento dos empregos gerados pela Toyota, por outro, temos a preocupação dos fechamento de milhares de postos nos setores que forneciam para a cadeia do petróleo e gás. O desemprego na indústria também ocasionou um efeito dominó na economia de Sorocaba com fechamento de padarias, comércios e grandes shoppings centers e consequentemente mais gente nas ruas.

Na nossa categoria a situação só não está pior porque o Sindicato dos Metalúrgicos foi um dos poucos no país que conseguiu, junto com os trabalhadores, cláusula de salvaguarda nos acordos coletivos para que os direitos fossem mantidos, sem a imposição da reforma trabalhista. Essa mesma disposição teremos que manter para a próxima campanha salarial. É preciso ainda urgente que o país retome uma política de retomada da produção industrial e da geração de emprego e renda.

Vamos continuar mobilizados.

Izídio de Brito é secretário de organização do SMetal e ex-vereador de Sorocaba.

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