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Eleições 2018

Centrais sindicais entregam manifesto de apoio a Fernando Haddad

Em defesa dos direitos e democracia, presidentes das centrais sindicais CUT, Força, UGT, CTB, CSB, Nova Central e Intersindical assinaram o documento ‘Porque a classe trabalhadora deve eleger Haddad’

Imprensa do ABC
Adonis Guerra
Em defesa dos direitos e da democracia, os presidentes das sete centrais sindicais assinaram o documento conjunto

Em defesa dos direitos e da democracia, os presidentes das sete centrais sindicais assinaram o documento conjunto

Os presidentes das centrais sindicais CUT, Força, UGT, CTB, CSB, Nova Central e Intersindical entregaram ontem o manifesto em apoio à eleição de Fernando Haddad (PT) e Manuela D’Ávila (PCdoB).

O presidente dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, o Wagnão, participou da atividade e ressaltou que a candidatura de Haddad à presidência da República significa a democracia do Brasil.

“Significa a garantia dos nossos direitos, que a Previdência não vai ser votada depois das eleições, que a reforma Trabalhista e a terceirização serão revogadas. São direitos que perdemos nesse governo golpista e que poderão retornar aos trabalhadores no próximo ano”, alertou.

“O que está em jogo é o seu futuro, do seu emprego, da sua forma de se relacionar na sociedade. É o Brasil que nós queremos e qual futuro para nossos filhos. Nós queremos um Brasil feliz de novo”, defendeu.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, explicou que o sentido da reunião das centrais sindicais é ser claro e transparente sobre a candidatura que representa os interesses dos trabalhadores.

“Essa eleição tem dois candidatos. O candidato do outro lado é dos patrões, da Fiesp, daqueles que acabaram com a carteira assinada, dos que querem acabar com férias e 13º salário, é o candidato do Temer porque votou em todas as propostas de retirada de direitos. Inclusive disse que vai pautar a reforma da Previdência do Temer para este ano”, afirmou.

“Haddad e Manuela defendem os trabalhadores. Esses companheiros têm compromisso com a maior liderança forjada da classe trabalhadora que agora está presa injustamente ou seria eleita presidente da República. Esses são candidatos de Luiz Inácio Lula da Silva. Esses companheiros vão ter possibilidade de construir uma mesa nacional de negociação permanente no governo, que coloque os direitos dos trabalhadores de maneira negociada”, destacou.

“Nós temos lado, o movimento sindical é movimento de classe e nós representamos a classe trabalhadora. Se o outro lado tem candidato, Fernando Haddad é nosso candidato para revogar a reforma Trabalhista, manter empresas públicas brasileiras, manter empregos gerados no Brasil, desenvolvimento econômico que o pobre e o povo estejam integrados no sistema. O povo trabalhador não pode ser enganado”, prosseguiu.

Os presidentes das centrais também entregaram o documento conjunto “Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora”, lançado no dia 6 de junho, com 22 propostas para o desenvolvimento do Brasil, que incluem itens em defesa do emprego, democracia, soberania e desenvolvimento com justiça social.

Haddad lembrou que estar na mesa com as centrais sindicais não é novidade na vida dele, que já teve oportunidades de estabelecer acordos de valorização dos trabalhadores e de fazer o país avançar como ministro da Educação e prefeito de São Paulo.

“Não é cortar direitos históricos como 13º salário e adicional de férias que vai contribuir melhor a economia. A nossa solução não é arma na mão, é carteira de trabalho na mão e livro na outra”, afirmou.

“Hoje (ontem) uma garota de 19 anos teve uma suástica entalhada no seu corpo com um canivete por estar com uma camiseta ‘Ele Não’. Essa escalada de violência tem que ter fim. Não vamos deixar esse enorme retrocesso acontecer no país”, concluiu.

Movimento sindical em defesa dos direitos trabalhistas e da democracia

Em defesa dos direitos e democracia, presidentes das centrais sindicais CUT, Força, UGT, CTB, CSB, Nova Central e Intersindical assinaram o documento ‘Porque a classe trabalhadora deve eleger Haddad’

Em 28 de outubro teremos uma eleição decisiva para o futuro da classe trabalhadora brasileira. De um lado, Fernando Haddad, um candidato comprometido com a democracia, os direitos sociais e a soberania nacional. Do outro, um candidato que encarna o autoritarismo, a desnacionalização da economia e a extinção dos direitos sociais e trabalhistas, com consequências diretas na vida dos trabalhadores e das trabalhadoras, como desemprego, a precarização do trabalho, redução dos direitos e da qualidade de vida.

O programa de governo de Haddad está em sintonia com os interesses da Nação e do nosso povo. Propõe a revogação da reforma trabalhista e da Emenda Constitucional 95, que congelou os investimentos públicos por 20 anos. Propõe a retomada do desenvolvimento e crescimento econômico, com distribuição de renda, inclusão e justiça social e redução do desemprego. Defende o fortalecimento e a valorização da agricultura familiar e do salário mínimo, o combate da precarização do mercado de trabalho, a democratização dos meios de comunicação e uma política externa soberana.

Haddad está comprometido com a valorização das estatais, das empresas e bancos públicos, redução dos juros, isenção do imposto de renda para trabalhadores e trabalhadoras que ganham até cinco salários mínimos e de impostos para os mais pobres, manutenção da Previdência Social como política pública e a valorização das aposentadorias. O fim das privatizações e a valorização de todo setor energético, com a consequente redução das tarifas de combustíveis, luz e gás, também são compromissos já firmados.

É Fernando Haddad que, eleito, garantirá a mudança que o povo reclama e anseia: educação e saúde públicas de qualidade para toda a população, moradia, segurança, democracia, soberania e bem-estar social.

Por todas essas razões, as centrais sindicais brasileiras estarão unidas neste segundo turno com Fernando Haddad. E com a certeza de que Haddad é o melhor candidato, convocamos a classe trabalhadora e o povo brasileiro a participar da campanha e votar para eleger Haddad o próximo presidente do Brasil

Somente juntos conseguiremos defender a democracia, a soberania nacional e a valorização do trabalho e da classe trabalhadora.

Vagner Freitas, presidente da CUT
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da UGT
Adilson Araújo, presidente da CTB
Antonio Neto, presidente da CSB
José Calixto Ramos, presidente NCST
Edson Índio, secretário-geral da Intersindical

São Paulo, 10 de outubro de 2018

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