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Eleições 2010

Centrais sindicais aprovam agenda unificada para o futuro

Cinco centrais organizaram ato que levou 22 mil pessoas ao Pacaembu, em SP, nesta terça, dia 1; tema predominante foi a perspectiva para Brasil após Lula deixar a presidência

Imprensa Smetal Sorocaba e Imprensa CUT Nacional
Foguinho/Imprensa Smetal
Bandeiras dos Metalúrgicos de Sorocaba marcaram presença no ato nacional da CUT no Pacaembu, em São Paulo, nesta terça, dia 1º

Bandeiras dos Metalúrgicos de Sorocaba marcaram presença no ato nacional da CUT no Pacaembu, em São Paulo, nesta terça, dia 1º

Com a presença de mais de 22 mil trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil, a Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora aprovou nesta terça-feira, 1º de junho, às 14h, a Agenda da Classe Trabalhadora, documento unificado das centrais sindicais com propostas políticas e econômicas que os trabalhadores querem ver implementadas no Brasil nos próximos anos.

“Nosso maior desafio é não permitir o retrocesso, a volta daqueles que implementaram as políticas neoliberais na década de noventa”, disse Artur Henrique, presidente da CUT antes de abrir a votação.

O documento aprovado pelas centrais será entregue a todos os candidatos a presidência da República este ano.

Presença de Sorocaba
A região de Sorocaba marcou presença no ato desta terça-feira com cerca de 150 dirigentes e militantes de sindicatos filiados à CUT na região. Os ônibus partiram logo cedo da sede do Sindicato dos Metalúrgicos em Sorocaba e só retornaram no início da noite de hoje, dia 1º.

“O Brasil evoluiu muito durante o governo do presidente Lula, um presidente de origem operária metalúrgica. O salto de qualidade do país foi extraordinário. Por isso mesmo, nós, trabalhadores, temos o dever de exigir a continuidade desses avanços”, afirmou Ademilson Terto, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região após o evento.

“O primeiro passo nesse sentido é não apenas saber votar nas eleições deste ano, mas também convencer familiares, amigos e companheiros de trabalho a votarem pela continuidade e pela evolução, e nunca pelo retrocesso”, completa Terto .

Para Terto, o ato desta terça deu ânimo para o movimento sindical que tem compromisso com a classe trabalhadora assumir claramente suas preferências eleitorais.

Conclat
A assembleia nacional desta terça também recebeu o nome de Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat).

Em manifesto “ao movimento sindical e à classe trabalhadora”, os presidentes de cinco das seis centrais sindicais brasileiras reforçaram a mobilização para a Conclat.

As centrais que organizaram o ato foram a CUT, a Força Sindical, a CGTB, a CTB e a NCST.

CLIQUE AQUI PARA VER O DOCUMENTO APROVADO PELAS CENTRAIS

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