Durante a 106ª Conferência Internacional do Trabalho, que aconteceu de 5 a 16 de junho, em Genebra, juízes da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) protocolaram ofícios à OIT expondo posição contrária à Reforma Trabalhista.
Segundo a entidade, os documentos abordam a preocupação com pontos da proposta, “especialmente os que violam convenções internacionais do trabalho ratificadas pelo Brasil, como a possibilidade de negociação coletiva em detrimentos de melhores condições de trabalho, inclusive em ambientes insalubres, em afronta às Convenções nº 98 da OIT”.
A CUT e demais centrais sindicais do país também denunciaram à OIT a violação de 13 convenções da organização, como a prevalência do negociado sobre o legislado e ataques à organização sindical.