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Ano de conquistas

Todos os trabalhadores brasileiros, inclui-se aí os metalúrgicos, começaram o ano de 2009 com grande preocupação.

Ademilson Terto da Silva (Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região)

Todos os trabalhadores brasileiros, inclui-se aí os metalúrgicos, começaram o ano de 2009 com grande preocupação. A crise econômica que havia estourado nos Estados Unidos no último trimestre de 2008 se espalhava rapidamente pelo mundo afora e uma onda de pessimismo tomava conta dos brasileiros.

Com exceção do presidente Lula, que desde o início afirmava que a quebradeira internacional não passaria de uma marolinha no Brasil, o resto da população, abastecida pela visão dos críticos a serviço da oposição, acreditava que o Brasil estava, mesmo, à beira do abismo.

Mas as medidas do Governo Lula de incentivo à economia, como a redução do IPI para uma infinidade de produtos industrializados e da construção civil e a injeção de mais R$ 142 bilhões ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), implantado em 2007 com o aporte de R$ 503 bilhões, foram algumas das medidas anti-crise que ajudaram os trabalhadores a viver um cenário bem diferente do que se desenhava no começo do ano.

É bom lembrar, também, que não foram só as medidas emergenciais as responsáveis pelo sucesso do Brasil e dos trabalhadores diante da crise mundial.

É preciso dizer que a política econômica externa do Brasil vinha, ao longo dos últimos 5 anos, em franco crescimento. O superávit da balança comercial batia recorde sobre recorde e as indústrias exportavam mais a cada ano.

Outro ponto importante que fez o Brasil ser o primeiro País do mundo a sair da crise foi a valorização do consumo interno com a política de distribuição de renda do governo federal. A política de valorização do salário mínino, por exemplo, iniciada em 2002, elevou o salário mínimo de 70 dólares para 300 dólares (em janeiro de 2010).

O programa bolsa-família, o Prouni, o programa Minha Casa Minha Vida e várias outras iniciativas do governo Lula fizeram com que a massa brasileira tivesse dinheiro para consumir. Isso fez com que a roda da economia não parasse.

Foi este cenário político-econômico interno e externo que fez com que os Metalúrgicos da CUT fechassem um ano de conquistas. Mesmo com um primeiro semestre de crise, os Metalúrgicos fizeram uma das melhores campanhas salariais dos últimos anos.

Em média, a categoria conquistou um reajuste de 3% acima da inflação. Em alguns casos, registrou-se ganho real de até 4%.

Além do reajuste, a categoria também manteve as cláusulas sociais já conquistadas e garantiu outros avanços, como a antecipação da data-base do Grupo 10 do mês de novembro para setembro, unificando, com isso, a data-base de toda a categoria para um mesmo mês; uma reivindicação antiga da categoria.

Esses são alguns dos motivos que fazem os Metalúrgicos sentirem orgulho do seu Sindicato, da sua categoria, do seu País e do seu presidente, um legítimo representante da classe trabalhadora no comando da Nação.

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