Com o compromisso da Barros Monteiro, de construir uma agenda com o Sindicato dos Metalúrgicos para a retomada das negociações sobre convênio médico e Programa de Participação nos Resultados (PPR), os trabalhadores aceitaram, na segunda-feira, dia 13, suspender a greve iniciada no último dia 7.
Segundo o sindicalista Marcos Roberto Coelho, o Latino, “os trabalhadores decidiram dar um voto de confiança à empresa, com o compromisso de mudanças”. Com o acordo, a empresa não vai descontar os dias parados dos trabalhadores.
A paralisação da Barros Monteiro foi resultado da insatisfação dos trabalhadores com a falta de uma proposta de PPR e com o aumento do desconto do convênio médico no holerite em 50%.
Antes da greve, a direção da fábrica havia anunciado também que os familiares dos funcionários que viessem a ser contratados pela empresa não teriam mais direito ao convênio.
A Barros Monteiro fabrica desvios para trilhos de trem, tem 110 funcionários e recentemente foi adquirida pela multinacional Vossloh Cogifer, de capital alemão. A fábrica está instalada na avenida Comendador Pereira Inácio, em Sorocaba.