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Fábrica de chapéu

A história por trás da fachada

Na Praça do Canhão (Arthur Fajardo) resiste uma fachada que conta um pouco do início da industrialização de Sorocaba e remonta a um marco de época: o chapéu de feltro

Imprensa SMetal
Foguinho
Patrimônio histórico: A fábrica de chapéu de feltro em Sorocaba funcionou até o início da década de 30

Patrimônio histórico: A fábrica de chapéu de feltro em Sorocaba funcionou até o início da década de 30

Se você já viu fotos antigas das ruas de Sorocaba, do final do século 19 até a década de 30 do século 20, é bem possível que tenha reparado no costume da época de usar chapéus. Tanto em homens quanto em meninos. Era comum.

O chapéu sorocabano, confeccionado na fábrica que ficava na Praça Arthur Fajardo, do húngaro Antonio Rogich, ficou conhecido até na Europa, para onde era exportado, no final da década de 19 até o início do século 20. De acordo com o historiador Luis Castanho de Almeida, a produção que começou em 1860 seguiu até 1932 quando a fábrica encerrou a atividade.

Quem passa hoje pela rua Gonçalves Ledo, na Praça do Canhão (Arthur Fajardo), no Centro, pode observar um resquício histórico dessa época, apenas a fachada da fábrica, que parece tão frágil quanto a memória desse período, de decadência da feira de muares e o início da industrialização.

Amarela, a fachada resiste em se manter em pé, mesmo tendo um estacionamento ao fundo e com tantos pedestres que a ignoram. Essa fachada está em processo de tombamento (nº 2407.9 de 1998), mas precisa da autorização do poder executivo para sua oficialização.

A preservação desse patrimônio histórico remonta aos chapéus de feltro produzidos na cidade, marco de uma época, a da industrialização.

A história por trás da fachada

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