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Vereadores constatam que hospital municipal pode receber verbas da União

Seis vereadores de Sorocaba visitaram, no último dia 17, a construção do quarto hospital municipal de São Bernardo do Campo, que será inaugurado em outubro deste ano

Imprensa SMetal

Seis vereadores de Sorocaba visitaram, no último dia 17, a construção do quarto hospital municipal de São Bernardo do Campo, que será inaugurado em outubro deste ano. A unidade de saúde terá 70% do seu custeio pago com recursos da União (governo federal), que também está financiando a maior parte da obra, avaliada em R$ 150 milhões.

Apesar do grande aporte de verbas federais, o hospital será totalmente gerenciado pelo município. Os vereadores de Sorocaba que estiveram no ABC paulista foram Izídio de Brito (PT), Pastor Apolo (PSB), Luis Santos (PMN), Jessé Loures (PV), Anselmo Neto (PP), e Saulo do Afro Arts (PRP).

O objetivo da visita foi obter informações que contribuam para o debate sobre a instalação do primeiro hospital público municipal de Sorocaba. O hospital foi tema de um projeto de iniciativa popular, que reuniu mais de 26 mil assinaturas e foi promulgado pela Câmara Municipal em março. A Lei 10.419/2013, que prevê a construção do hospital, foi publicada no Jornal do Município no último dia 5, com a assinatura do presidente do Legislativo, José Francisco Martinez.

Porém, o prefeito de Sorocaba, Antônio Carlos Pannunzio (PSDB), tem se manifestado contrário à construção do hospital. Um dos argumentos do prefeito é que o hospital municipal teria que ser custeado exclusivamente pelo município, sem ajuda do governo federal ou do estado. A visita dos parlamentares a São Bernardo, no entanto, resultou em informações contrárias a esse argumento.

Recursos para a obra

A assessora da Secretaria de Saúde de São Bernardo, Marília Tristan Vicente, que acompanhou os vereadores sorocabanos durante a visita ao hospital no ABC paulista, afirmou que 70% dos custos de construção, estimado em R$ 150 milhões, são pagos por meio de repasses do governo federal à prefeitura.

De agosto de 2010, quando a obra foi iniciada, até agora, a União já garantiu cerca de R$ 80 milhões. No ano passado, o governo estadual também destinou R$ 20 milhões para a obra, mas somente R$ 10 milhões foram liberados até o momento. Há, também, diálogo entre o município e o estado para repasse de outros R$ 20 milhões este ano ao hospital.

Verba de custeio

Tristan garantiu que a União irá arcar, além da construção, com 70% das despesas do hospital com folha de pagamento, equipamentos, fornecedores, manutenção das instalações e outros custos operacionais. Esse custo é estimado em R$ 4 milhões por mês a partir da inauguração da primeira fase de funcionamento, em outubro deste ano.

Quando todas as alas e serviços do hospital estiverem funcionando, em 2015, o custo mensal estimado é de R$ 10 milhões.”Não houve qualquer dificuldade para obter os recursos. Foi uma pactuação com o governo federal a partir da necessidade apresentada pelo município”, afirmou a assessora, que é formada em Administração em Saúde pela USP e em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde pela Fundação Getúlio Vargas.

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