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13º salário

Trabalhadores aprovam acordo e encerram greve na Bardella

Em assembleia na manhã de quinta-feira, dia 7, os trabalhadores da Bardella, em Sorocaba, aprovaram proposta de pagamento da segunda parcela do 13º salário e FGTS atrasados e encerraram greve

Imprensa SMetal
Divulgação

Na manhã de quarta-feira, dia 6, os metalúrgicos pararam a produção, voltando ao trabalho após aprovação da proposta, na quinta-feira, 7

Em assembleia na manhã de quinta-feira, dia 7, os trabalhadores da Bardella, em Sorocaba, aprovaram proposta de pagamento da segunda parcela do 13º salário e FGTS atrasados e encerraram a greve iniciada na quarta, dia 6.

Intermediado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), o acordo prevê que as dívidas deverão ser pagas pela empresa até o final do mês fevereiro de 2016.

As manifestações tiveram início no dia 23 de dezembro, com a realização de um protesto em frente à fábrica de Sorocaba. Na manhã de quarta-feira, dia 6 janeiro, os metalúrgicos pararam a produção, voltando ao trabalho após aprovação da proposta, na quinta, 7.

Os trabalhadores da base da empresa de Guarulhos também realizaram protesto na manhã desta quinta-feira, 7, para pressionar os patrões.

A Bardella em Sorocaba emprega 600 trabalhadores e fabrica equipamentos para produção de energia, como petróleo e gás, e para mineração.

Acordo de leniência

Segundo o vice-presidente do SMetal, Tiago Almeida do Nascimentos, durante a negociação, a empresa afirmou que o bloqueio das contas de grandes empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato tem afetado diretamente no pagamentos dos trabalhadores. “Eles afirmam que Odebretch, por exemplo, não pagou a Bardella, o que acarretou na falta de pagamento de seus funcionários”, explica.

Para ele, a medida provisória que permite acordos de leniência entre empresas envolvidas em escândalos de corrupção pode ajudar a rever casos como o da Bardella e acelerar o desenvolvimento do país em 2016. “A Lava Jato é importante para o Brasil porque combate a corrupção, porém a forma como ela foi colocada, sem pensar no bem do país e bloqueando tudo, causou demissões e desemprego”, afirma.

“A partir do acordo de leniência, são mantidas as investigações, mas você destrava as empresas e possibilita que elas voltem a participar de licitações e obras que foram paradas”, conta o vice-presidente.

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