Esse é o terceiro encontro do grupo, que realizou seminários em 2023, e o próximo está previsto para acontecer em agosto deste ano.
Diante do desafio de inserir os trabalhadores nas discussões sobre o novo mundo do trabalho que emerge a partir das novas tecnologias, o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) participou do Seminário Setorial de Mobilidade, em São Bernardo do Campo.
A atividade, organizada pela IndustriAll, em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudo (Dieese), federação sindical global, com participação da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT) aconteceu entre os dias 27 e 28 de março e teve a participação de representantes de sindicatos de metalúrgicos de todo o país. Representando o SMetal, estiveram Marcelo Silva, da Toyota, e Wagner Bueno (Sorveteiro), da Robert Bosch.
“Falamos sobre as alternativas de combustível para os meios de transporte, como o biocombustível e elétricos, e quais as vantagens de cada um, além dos desafios de implementação, principalmente a questão da qualificação profissional necessária para que os trabalhadores acompanhem essas mudanças”, conta Sorveteiro.
Esse é o terceiro encontro do grupo, que realizou seminários em 2023, e o próximo está previsto para acontecer em agosto deste ano.
Novos investimentos
Marcelo Silva conta que uma das discussões travadas foi a repercussão do anúncio do investimento de R$11 bilhões na planta da Toyota em Sorocaba para a produção de carros híbrido-flex, por exemplo, além das políticas públicas anunciadas pelo Governo Federal que promovem o desenvolvimento industrial.
“O exemplo da Toyota demonstra que o desafio da implementação dos carros elétricos do Brasil passa não somente pela produção dos carros em si, mas no desenvolvimento da infraestrutura no conjunto da sociedade que os comporte, como carregadores nas garagens, ou mesmo nos postos de gasolina, por isso escolheram produzir um carro híbrido”.
Marcelo ainda ressalta que o etanol é um caminho possível para a descarbonização no Brasil, por ter ampla produção, por meio de fontes renováveis – a cana de açúcar.
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