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Futuro

O que você precisa saber sobre os avanços esperados para a indústria

Novos termos têm se popularizado, portanto, é importante que os metalúrgicos também esteja a par dessas palavras e seus significados

Caroline Queiróz Tomaz/Imprensa SMetal

CRÉDITOS:

Na última semana, o governo federal lançou o projeto Nova Indústria Brasil, que consiste em uma política industrial que possui missões para reindustrializar o país, usando os avanços tecnológicos, gerando impacto social na vida da população. O anúncio desta nova política gerou dúvidas e o SMetal tem a responsabilidade de explicar algumas coisas para você.

Diante do futuro, muitos novos termos têm se popularizado entre os empresários, portanto, é importante que você, metalúrgico, também esteja a par dessas palavras e seus significados. Confira os mais importantes no momento:

Indústria 4.0
É como se chama a nova forma que produzimos as coisas. O foco da Indústria 4.0 é a melhoria da eficiência e produtividade dos processos.

Neoindustrialização
É o processo de usar tecnologias mais avançadas, como robôs e computadores, para aumentar a produtividade nas fábricas de forma sustentável

Transição Energética
É a transformação do uso de energia que utiliza combustíveis fósseis para energia limpa e renovável para diminuir o efeito estufa no planeta.

Transição Justa
É um conceito defendido pelo movimento sindical para que a transição energética seja justa e garanta emprego e trabalho decente para todos.

O papel da indústria na economia e na vida das familias

Especialistas chamam de “efeito multiplicador” a capacidade que a indústria tem de transformar bens e serviços, além de agregar valor aos seus produtos. Por exemplo: enquanto a cada R$1,00 investido na agropecuária gera retorno de R$1,72 na economia, a cada R$1,00 investidos na indústria R$2,70 voltam para a cadeia econômica.

“Os esforços do governo em propor uma política industrial vem no sentido de lutar contra o processo atual de enfraquecimento do setor. O SMetal enxerga essas políticas como fundamentais e vê que os trabalhadores precisam estar no centro desse debate” comenta o secretário-geral do SMetal, Silvio Ferreira.

Ele recorda que é nas fábricas que estão postos de trabalho com mais benefícios e melhores salários para os trabalhadores e que isso repercute com o efeito multiplicador.

Um exemplo desse efeito é a família do metalúrgico Nelson Navarro, que há 37 anos trabalha na Moto Peças. Ele conta que foi a partir da sua atuação na indústria que pôde ajudar na formação de uma filha em ciências contábeis e, agora, se prepara para ver a caçula se graduar em medicina. “Eu me sinto realizado e orgulhoso da nossa luta para que elas pudessem estudar uma profissão que sonhavam em fazer”, diz.

Nelson Navarro ajudou nos estudos das filhas Tamires, 29, e Flávia, 26

A história de Nelson se mistura com inúmeras famílias sorocabanas, já que a cidade é um grande polo industrial e permite que filhos e filhas de metalúrgicas hoje sejam contadores, médicos e muito mais. “É por isso que, quando pensamos em melhorias tecnológicas e ambientais, precisamos incluir o trabalhador nessa conta”, reforça Leandro Soares, presidente do SMetal.

Os salários médios na indústria são mais altos: R$ 2.521 para quem não possui diploma e R$ 7.800 para graduados. Em comparação com R$ 2.236 e
R$ 6.200 em outros setores.

Nos últimos vinte anos, o Brasil observou algumas tentativas de proposição de política industrial por parte dos governos vigentes. Veja como cada líder se comportou diante do assunto:

O atual governo apresentou algumas políticas de incentivo à atividade industrial. PAC 3, PEIEX, NIB, retomada do CNDI, Padis, Custo Brasil são algumas delas.

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Efeito multiplicador governo federal indústria metalurgia Reindustrializar
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