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Campanha Salarial

Metalúrgicos da FEM seguem pressão e parte dos patrões voltam a negociar

A FEM-CUT/SP protocolou aviso de greve em todos os grupos patronais e se colocou à disposição para negociar novas propostas de aumento real e manutenção dos direitos

Imprensa FEM-CUT/SP
Daniela Gaspari/Imprensa SMetal

O aviso de greve foi protocolado pela FEM-CUT/SP em todas as bancadas patronais; Campanha Salarial segue sem negociação

A direção da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) segue pressionando as bancadas patronais por avanços na Campanha Salarial 2023. A entidade entregou novos avisos de greve para os patrões que ainda restavam nesta terça-feira, 10, a exemplo do que já havia feito inicialmente na segunda-feira, 9. Agora todos os grupos patronais receberam o aviso de greve, inclusive o grupo 10.

Com isso, os empresários precisam apresentar propostas que contemplem as reivindicações da categoria se quiserem evitar a paralisação da produção em milhares de fábricas no Estado de São Paulo na próxima semana.

Segundo o secretário-geral da FEM-CUT/SP, Max Pinho, parte das bancadas patronais já procurou a entidade para continuar as negociações. “Nós estamos sempre abertos ao diálogo para chegar a acordos que atendam ao que está sendo reivindicado pelos metalúrgicos. Inclusive, estamos à disposição durante todo o feriado prolongado, porque não podemos esperar muito tempo mais”.

Max completa que, na próxima segunda-feira, 16, já estarão vencidos os prazos legais dos avisos de greve para que a categoria possa partir para uma paralisação. “Só depende dos empresários quererem resolver essa Campanha Salarial. Temos esse período até segunda-feira e estamos confiantes que eles irão entender a importância de garantir a valorização dos trabalhadores da nossa base”.

Para o presidente da FEM-CUT/SP, Erick Silva, o momento é decisivo e o apoio da categoria é fundamental. “As metalúrgicas e metalúrgicos estão unidos e organizados para conquistarmos a reposição integral da inflação, em 4,06%, e aumento real nos salários, além dos direitos das Convenções Coletivas de Trabalho. A Federação e os 13 sindicatos juntos, temos a força para mostrar aos patrões que não vamos aceitar menos do que merecemos”.

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