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2º dia

Greve dos trabalhadores da Sidor por atraso de salário continua

Sem previsão para o pagamento dos salários atrasados, paralisação dos trabalhadores da produção e administrativo da empresa Sidor, deflagrada na segunda, 23, segue até que os valores sejam depositados

Imprensa SMetal
Arquivo Imprensa SMetal / Daniela Gaspari
Atrasos nos pagamentos já viraram corriqueiros na Sidor, especialmente para os trabalhadores da produção

Atrasos nos pagamentos já viraram corriqueiros na Sidor, especialmente para os trabalhadores da produção

Sem previsão de pagamento dos salários atrasados, os trabalhadores da Sidor – administrativo e produção – seguem em greve até a tarde desta terça-feira, dia 24. Em assembleia na última segunda-feira, 23, ficou deliberado que os metalúrgicos da empresa retornarão ao trabalho somente após o depósito dos valores devidos pela fábrica.

De acordo com o dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), Alessandro Marcelo Nunes (Marcelinho), a empresa havia se comprometido a buscar uma solução para resolver a situação, porém, até o momento, não há previsão de pagamento. Uma nova reunião na tentativa de resolver o impasse entre representantes da Sidor deve acontecer somente nesta quarta-feira, 25.

“O Sindicato segue acompanhando de perto os desdobramentos dessa triste situação, que infelizmente se tornou comum para os trabalhadores da Sidor devido à má gestão e falta de vontade dos patrões em buscar novos investimentos”, criticou o dirigente.

Relembre o caso

Após atrasar o pagamento do 13º e o salário de dezembro dos trabalhadores do administrativo, a empresa Sidor, mais uma vez, não depositou o vale-salário dos metalúrgicos de produção e foi decidido nesta segunda-feira, 23, paralisar os trabalhos na fábrica até que a situação seja normalizada.

Após muita insistência do SMetal e pressão dos trabalhadores, o 13º dos funcionários do administrativo e cargos de gerência foi pago na última sexta-feira, dia 20. Porém, o salário de dezembro, que deveria ser efetuado no dia 5 de janeiro, não foi depositado.

A situação se agravou após a empresa, mais uma vez, atrasar também o pagamento do vale-salário dos metalúrgicos da produção, previsto para sexta-feira, dia 20, e foi deflagrada greve de todos os funcionários.

“Não é a primeira, a segunda, nem a terceira vez que isso acontece. Ano passado foi marcado por diversas paralisações para que os trabalhadores recebessem o que é direito deles, o salário em dia, conquistado em troca da sua mão de obra. Ou os patrões se movimentam em busca de novos investimentos e clientes ou a situação nunca será resolvida”, contou Marcelo.

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