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Ação sindical

Espas: SMetal apura denúncia de excesso de hora extra e busca soluções

Em assembleia realizada nesta quinta-feira, dia 12, o Sindicato conversou com os trabalhadores para buscar mais informações sobre ritmo de trabalho na empresa; banco de horas e PPR 2022 também foram abordados

Imprensa SMetal
Daniela Gaspari / Imprensa SMetal
A empresa Espas fica no bairro Iporanga, fabrica peças e acessórios para veículos automotores e tem cerca de 60 trabalhadores

A empresa Espas fica no bairro Iporanga, fabrica peças e acessórios para veículos automotores e tem cerca de 60 trabalhadores

Para apurar denúncias de horas extras excessivas e reclamações referente ao banco de horas na Espas, a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) esteve na porta da empresa, nesta quinta-feira, dia 12, conversando com os trabalhadores. O objetivo da entidade é levantar o máximo de informações para negociar critérios e melhorias que beneficiem os metalúrgicos.

Durante a assembleia, o diretor executivo do SMetal, Antônio Welber Filho (Bizu), contou que, assim que a entidade recebeu a denúncia, entrou em contato com a empresa para buscar mais detalhes sobre o ritmo de produção. “Recebemos a denúncia de que haviam trabalhadores fazendo jornada extra, inclusive aos sábados. Resolvemos então procurar a empresa e também vocês, funcionários, para entender melhor essa situação e negociarmos alternativas que sejam benéficas para os dois lados”.

Ele lembrou que além da questão social, do direito de o trabalhador ter momentos de descanso e lazer com seus amigos e familiares, as horas extraordinárias excessivas e sem qualquer critério podem causar cansaços físicos e mentais e acarretar sérios problemas a curto, médio e longo prazo.

“Um ritmo de trabalho muito intenso unido a pressão e o cansaço que o trabalhador sente após horas seguidas de trabalho podem causar sérios riscos à saúde do trabalhador, como ficar mais suscetível a acidentes e doenças ocupacionais. Por isso é tão importante que haja regras para esse período de produção aquecida, como limites de horas por dia e trabalho em sábados alternados”, explicou.

Banco de horas e PPR

Outra crítica dos trabalhadores é referente ao banco de horas da empresa. Bizu explicou que o acordo não foi negociado com o Sindicato e, pelas informações obtidas, segue as regras criadas com a Reforma Trabalhista. “Só que na nossa Convenção Coletiva temos uma cláusula de salvaguarda, que condiciona a empresa a só aplicar as ferramentas criadas com a reforma após negociação com o Sindicato. Já entramos em contato com a fábrica para tratar do assunto e negociar um acordo com os critérios do SMetal”, disse.

O dirigente se colocou à disposição dos trabalhadores para reclamações, denúncias e sugestões de pautas e informou que as negociações do Programa de Participação nos Resultados já estão em andamento e a primeira reunião deve ocorrer em breve. “Temos nosso canal de denúncias, pelo site do Sindicato, ou ainda podem me procurar no SMetal. Nosso papel é sempre buscar a melhor solução para a questão. Conte sempre o seu Sindicato”.

Para entrar em contato com o SMetal, basta usar um dos canais de atendimento do Sindicato: (15) 3334-5400; WhatsApp (15) 99714-9534 ou a aba “Denuncie”, no Portal SMetal (acesse aqui). O Sindicato tira dúvidas também pelas redes sociais (Instagram e Facebook).

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