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Desrespeito

Descaso dos sindicatos patronais atrasam reajuste salarial da categoria

Enquanto não há avanços com as bancadas, SMetal segue empenhado nas negociações por empresa; já são cerca de 170 acordos fechados

Daniela Gaspari/Imprensa SMetal

Para o SMetal, recusa em negociar trata-se de uma estratégia dos representantes dos patrões para desmobilizar os metalúrgicos e metalúrgicas da CUT

Da mesma forma que os trabalhadores e trabalhadoras possuem sindicatos que representam os seus interesses, os patrões também têm os deles. E se ainda não há consenso nem avanços sobre a Campanha Salarial de 2023 é culpa das bancadas patronais – que se recusam a melhorar as propostas de reajuste nos salários e ampliação dos direitos.

Seja fragmentando as negociações e as Convenções Coletivas da categoria, dividindo os chamados “Grupos Patronais” cada vez mais, ou empurrando as discussões a nível de estado, trata-se de uma estratégia dos representantes dos patrões para desmobilizar os metalúrgicos e metalúrgicas da CUT no Estado de São Paulo – e isso o SMetal e a Federação da categoria no estado (FEM-CUT/SP) não vão deixar  de forma alguma.

O presidente da FEM-CUT/SP, Érick Silva, reafirma que a Campanha Salarial de 2023 está marcada pela demora na resposta dos sindicatos patronais em relação ao aumento real e a renovação das Convenções Coletivas de Trabalho (CCT), que foi muito abaixo do que da reivindicação dos trabalhadores.

Por isso, os diretores do SMetal têm deixado claro nas negociações e assembleias de Campanha Salarial que não aceitam nada menos que aumento real nos salários, nos pisos e nos tetos, além da renovação das cláusulas sociais que constam na CCT. E esse empenho tem dado certo.

Além disso, onde há possibilidade de melhorias em outras pautas – como aumento no vale-alimentação, abono ou ampliação das cláusulas sociais – os diretores do SMetal estão prontos para firmar os melhores acordos para os trabalhadores e trabalhadoras de Sorocaba e região.

“Apresentamos na pauta deste ano pontos importantes, como a redução de jornada de trabalho, renovação e avanços nas cláusulas sociais, mas não tivemos um retorno expressivo a respeito disso. O que está provado na mobilização em cada uma das bases é que no momento em que o patrão sente a fábrica parada, sente a pressão, ele garante o aumento para os trabalhadores”, afirma Erick Silva.

Ainda em negociação

Há ainda diversas empresas em negociação ou faltando apenas alguns detalhes para fechar acordo com o SMetal, podendo chegar, ainda nesta semana, ao total de 200 acordos firmados, que  representa mais da metade da categoria.

Estão em negociação: Aluzinco, Dana, DPR, De Nora, Edscha, Prysmian, Furukawa, Clarios, Invalv, White Martins, Honisul, Junior Flex,  Magetech, Vicfer, YKK, etc.

Os metalúrgicos e metalúrgicas que ainda não possuem acordo da Campanha Salarial 2023 devem denunciar aos dirigentes do SMetal ou pelos canais de comunicação: Telefone (15) 3334-5400 | WhatsApp (15) 99714-9534 | Campo ‘Denuncie’, no Portal SMetal.

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