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Campanha Salarial: FEM-CUT inicia negociações com Siniem e Sindratar

SMetal esteve representado nas reuniões desta terça, 1º, pelo vice-presidente, Valdeci Henrique, e pela dirigente Priscila Silva; novas discussões ocorrem semana que vem

Imprensa FEM-CUT/SP com informações do SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal

O vice-presidente do SMetal, Valdeci Henrique da Silva (Verdinho), participou das negociações com as bancadas patronais de forma virtual

A diretoria da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) e dos sindicatos filiados iniciaram nesta terça-feira, 1º, as mesas de negociações da Campanha Salarial 2023. Os sindicalistas se reuniram – de forma virtual – com as bancadas patronais do Siniem (estamparia) e Sindratar (refrigeração, aquecimento e tratamento de ar).

Estiveram representando o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) nas discussões o vice-presidente da entidade, Valdeci Henrique da Silva (Verdinho), e a dirigente Priscila Silva, que também é diretora executiva da FEM-CUT/SP.

As bancadas patronais receberam a pauta de reivindicações dos metalúrgicos no início do mês passado. De acordo com Max Pinho, secretário-geral da FEM-CUT/SP, nesse período, os empresários analisam o documento para, então, iniciar as negociações.

“Já teve grupo que questionou algumas das nossas reivindicações, como a redução da jornada sem redução de salários, entre outras. Falaram, inclusive, em apresentar propostas de alteração de cláusulas pré-existentes e também apresentar novas cláusulas. Um dos pontos citados por eles foi a cláusula de estabilidade para o acidentado ou para quem adquiriu doença ocupacional”, explica Max.

De acordo com Max, a Federação reforçou a importância da pauta com todas as cláusulas de reivindicações que foram aprovadas pelos trabalhadores metalúrgicos da base da entidade.

“Justificamos a pauta e a necessidade de melhorar e ampliar direitos para os trabalhadores, valorizando principalmente a questão das mulheres trabalhadoras. Também abordamos a importância das cláusulas econômicas, dos pisos e tetos salariais e a reposição integral das perdas com a inflação no período e aumento real nos salários”.

Para o presidente da FEM-CUT/SP, Erick Silva, a categoria precisa estar atenta e mobilizada. “Esse início já sinaliza algumas das dificuldades que vamos enfrentar nas mesas de negociação. Nunca é uma tarefa fácil, é preciso muito que os metalúrgicos estejam mobilizados para garantir a força necessária que precisamos para ter mais uma Campanha Salarial vitoriosa”.

Ao todo, a Federação Estadual dos Metalúrgicos e os 13 sindicatos filiados no Estado de São Paulo, com mais de 213 mil metalúrgicos na base, tirando as montadoras, negociam a Campanha Salarial para quase 200 mil trabalhadores com 11 bancadas patronais. As próximas reuniões estão previstas para acontecerem na semana que vem.

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