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Ajuda Humanitária

Brasil desempenha trabalho fundamental no Haiti

Com presença física no Haiti há mais de cinco anos, o governo brasileiro tem sido de extrema importância na ajuda humanitária que o mundo presta hoje ao povo haitiano após o terremoto do último dia 12

Folha Metalúrgica

Com presença física no Haiti há mais de cinco anos, o governo brasileiro tem sido de extrema importância na ajuda humanitária que o mundo presta hoje ao povo haitiano após o terremoto do último dia 12, que pode ter matado cerca de 200 mil pessoas.

Quando o Brasil começou a enviar tropas militares para liderar a força da paz da ONU para ajudar na reconstrução política e social daquele país, boa parte do mundo ignorava a miséria haitiana e, no Brasil, a oposição criticava a atitude do governo Lula.

Hoje, após a catástrofe que castigou àquele país, é possível perceber a importância do trabalhado que o Brasil vinha e vem desenvolvendo no Haiti.

Até o último dia 19 o Brasil mantinha 1,2 mil soldados no Haiti, mas a Aeronáutica já havia anunciado que dobraria o contingente nos próximos dias. Cartorze aviões da FAB também já haviam levado mais de 150 pessoas e 100 toneladas de carga, que incluem equipamentos de saúde, alimentos, medicamentos e água.

A expectativa da Aeronáutica é manter entre dois e três vôos diários para o Haiti.

O governo brasileiro também já autorizou a liberação de R$ 35 milhões para a ajudar na recuperação do país.

Tragédia humana

O tremor de terra que atingiu o Haiti no último dia 12 alcançou 7 graus na escala Richter. Estima-se que o abalo possa ter matado aproximadamente 200 mil pessoas e desabrigado outras 3 milhões.

Os mortos, espalhados pelas ruas ou ainda sob os escombros, são um perigo iminente de epidemia, alertam as autoridades sanitárias. Ao menos 40 mil corpos já foram recolhidos e enterrados em vala comum.

Pelo menos 20 brasileiros, entre eles a médica e fundadora da pastoral da criança, Zilda Arns, também foram vítimas fatais da catástrofe.

O país

O Haiti, um país-ilha localizado na América Central, é um dos mais pobres do mundo e enfrenta problemas sociais e políticos desde o início da sua exploração comercial, no século 16. No século seguinte a maior parte da população nativa já havia sido escravizada ou morta pelos conquistadores que passaram a cultivar cana-de-açucar na ilha.

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