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Sorocaba

Tribunal de Justiça devolve imóvel à Pries

A Tecnomecanica Pries deve reativar a fábrica que mantém no bairro do Éden. A indústria que está em Recuperação Judicial conseguiu reverter junto ao STJ a situação que a impedia de ocupar o imóvel

Cruzeiro do Sul
FÁBIO ROGÉRIO

A Pries tem atuação destacada na área de estamparia e acabamento de superfícies metálicas e plásticas

A Tecnomecanica Pries deve reativar a fábrica que mantém no bairro do Éden, em Sorocaba. A indústria que está em Recuperação Judicial conseguiu reverter junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a situação que a impedia de ocupar o imóvel (arrematado em venda realizada numa das execuções fiscais a que responde), e agora aguarda que o juiz da 6ª vara cível local, onde o pedido tramita, defina os procedimentos para a retomada. Com a decisão do STJ, o desembargador Campos Mello, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, revogou o efeito suspensivo que ele mesmo havia concedido e devolveu à indústria as instalações onde mantinha suas atividades até outubro do ano passado. O presidente da empresa, Gunther Pries, que já havia locado um outro galpão industrial e terceirizado boa parte da mão de obra, disse que a retomada foi de fundamental importância para os planos de recuperação.

O advogado Romeu de Oliveira Silva Júnior, ressaltou que a decisão ainda será confirmada pelo mérito da 16ª Câmara de Direito privado do TJSP. Oliveira e Silva Júnior disse ainda que a direção está comemorando esse momento. O imóvel para o qual a Pries deve retornar foi arrematado pela Trento Participações Ltda. que, inclusive, anunciou no site que mantém na Internet, sua venda ou locação. O Cruzeiro do Sul manteve contato com a empresa para que se manifestasse a respeito das decisões judiciais, mas não obteve o retorno solicitado.

Sindicato discorda

A versão dada pela indústria, porém, é contestada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região. Segundo o presidente da entidade, Ademilson Terto da Silva, a empresa demitiu no final do ano passado 60 dos 65 trabalhadores que mantinha em seus quadros. Todos, de acordo com o Sindicato, deixaram de receber as respectivas rescisões. Além disso, a empresa também não depositou os valores correspondentes ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e descumpriu outras obrigações legais.

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