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Campanha salarial

Trabalhadores param produção da Schaeffler e Johnson Controls

O grupo Schaeffler pertence ao grupo 3 e emprega cerca de 5 mil trabalhadores. Já a Johnson Controls tem 1.500 funcionários e na bancada patronal está representada pelo G2

Imprensa SMetal
Foguinho
Trabalhadores da Johnson Constrols (antiga Enertec) aprovaram paralisação em assembleia

Trabalhadores da Johnson Constrols (antiga Enertec) aprovaram paralisação em assembleia

Trabalhadores do grupo Schaeffler (Ina, Fag e Luk), fabricante de autopeças, e da Johnson Controls, que produz baterias automotivas, decidiram, no início da tarde desta quarta-feira, dia 26, cruzar os braços até que as empresas se comprometam a conceder reajuste salarial de pelo menos 8%.

Nas assembleias lideradas pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região os trabalhadores aprovaram a paralisação da produção por tempo indeterminado ou até que a direção da Johnson Controls e também do grupo Schaeffler apresentem proposta que contemple o reajuste mínimo de 5,39% de reposição da inflação e mais 2,5% de aumento real.

O grupo Schaeffler pertence ao grupo 3 e emprega cerca de 5 mil trabalhadores. Já a Johnson Controls tem 1.500 funcionários e na bancada patronal está representada pelo G2.

Wobben parada

Desde a manhã de segunda-feira, dia 24, a Wobben, empresa que produz pás eólicas e geradores, também está com sua produção parada. Os 575 funcionários continuam em greve até que a empresa apresente compromisso da reposição salarial, conforme a orientação da FEM.

“As empresas que não procurarem o Sindicato para manifestar esse compromisso poderão ter a produção interrompida a qualquer momento”, ressalta Ademilson Terto da Silva, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região.

Até agora, o sindicato tem o compromisso de reajuste de 8% garantido por 50 empresas da base que, juntas, empregam mais de 15 mil metalúrgicos.

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