O setor administrativo tem flexibilidade na jornada devido ao banco de horas, podendo começar o expediente mais cedo ou mais tarde, a depender de suas demandas.
Os trabalhadores da Schaeffler aprovaram, em assembleia realizada nesta quarta-feira, 20, um acordo de banco de horas para o setor administrativo O acordo foi negociado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), por meio do vice-presidente Valdeci Henrique da Silva (Verdinho) e membros do Comitê Sindical de Empresa (CSE).
A assembleia foi conduzida pelo dirigente sindical Sidnei Morales Hernandes. Além dele e do vice-presidente do SMetal, fazem parte do CSE Schaeffler: Claudinei Hader (Coelho), Ademilson Terto da Silva, Claudemir dos Santos (Borboleta), Josué Luiz Pereira dos Santos, Marcos Antônio Alves da Costa (Marquinhos), Nelson Brilhante do Sol Galdino, Roque Medeiros de Souza e Sebastião Aranha de Moraes. (Confira os objetivos e compromissos do CSE aqui)
A jornada dos trabalhadores da Schaeffler é, atualmente, de 42 horas semanais, uma das conquistas alcançadas por meio das negociações do SMetal. Além disso, o setor administrativo tem flexibilidade na jornada devido ao banco de horas, podendo começar o expediente mais cedo ou mais tarde, a depender de suas demandas.
Verdinho, ressalta que o acordo garante que os trabalhadores sejam compensados a cada hora a mais trabalhada. “Para o setor administrativo, cada hora a mais trabalhada, são adicionados 15 minutos”, explica. “E é claro que, além da atuação do Sindicato, a mobilização dos trabalhadores é sempre fundamental para avançar nos benefícios”, completa.
Sediada em Sorocaba, a Schaeffler reúne as três principais marcas: INA, FAG e LuK. Além da planta fabril localizada no Brasil, a empresa possui operações em outros países da América do Sul.
Outras negociações
Ainda neste ano, os trabalhadores da Schaeffler aprovaram um calendário de dias pontes para 2024, proporcionando que pudessem organizar suas folgas com antecedência.
Já em 2023, os metalúrgicos conquistaram um aumento de 6,14% nos salários, a renovação das cláusulas sociais que ampliam os direitos da CLT e um acordo de Programa de Participação nos Resultados (PPR) quase 10% maior que no ano anterior.
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