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Greve

Trabalhadores das três plantas da ZF, em Sorocaba, estão em greve

Diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região está em reunião com a direção da empresa para negociação por melhorias no convênio médico. A reunião começou às 9h desta quinta-feira e até às 11h, ainda não tinha terminado

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
Trabalhadores da unidade Bosch no momento da votação da assembleia

Trabalhadores da unidade Bosch no momento da votação da assembleia

Na manhã desta quinta-feira, dia 12, cerca de dois mil trabalhadores das unidades Bosch (antiga Sistemas) e Brasil do Grupo ZF, de Sorocaba, aderiram à greve após assembleia realizada pela diretoria do SMetal.

A reivindicação é por melhorias no convênio médico e pelo fim da taxa de coparticipação, que começou a ser cobrada dos funcionários no último dia 1º.

De acordo com o vice-presidente do SMetal, Tiago Almeida do Nascimento, os trabalhadores estão enfrentando vários problemas com a operadora de saúde (Amil – o convênio também tem pouco mais de um ano). “Plano de saúde não atende bem aos trabalhadores da ZF. A luta do Sindicato é por melhorias imediatas no plano de saúde”.

O próprio Grupo ZF informou ao Sindicato que o Centro Médico e o Instituto de Diagnóstico de Sorocaba (IDS) não prestam mais serviços para a Amil.

Haverá nova assembleia no segundo turno dos trabalhadores, às 13h20, nesta quinta.

Piora no plano

Há anos o plano de saúde na ZF é um problema sério de gestão no Grupo ZF, o que causa transtornos e indignação aos funcionários de várias plantas da empresa, especialmente Sorocaba.

Desde setembro de 2014 o Sindicato vem mobilizando os trabalhadores da ZF para protestar contra a ameaça de desconto a título de coparticipação. Pela proposta da empresa, o trabalhador deverá pagar parte do serviço médico ou laboratorial cada vez que utilizar o convênio. Mesmo sem base legítima para fazer a mudança, a tal coparticipação passou a valer desde o último dia 1º (domingo).

Lemforder e Metal Borracha

A unidade ZF Lemforder e a Metal Borracha foram as primeiras a entrarem em greve – na segunda-feira, dia 9. No sábado, dia 7, os trabalhadores já estavam mobilizados e pararam a produção em protesto contra a falta de negociação por parte da empresa.

O secretário-geral do Sindicato, Leandro Soares, ressalta que foram várias as tentativas de negociação com a empresa por parte da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos, mas até agora não houve avanço.

Neste momento, a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região reúne-se com a direção da empresa para negociação por melhorias no convênio médico. A reunião começou às 9h desta quinta-feira e até às 11h, ainda não tinha terminado.

Ao todo, as três unidades do Grupo ZF, em Sorocaba, (Bosch, Brasil e Lemforder) tem cerca de 3.500 trabalhadores.

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