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Campanha Salarial 2016

Trabalhadores da Toyota conquistam reajuste de salário e PPR

Os trabalhadores da Toyota, de Sorocaba, aprovaram nesta quarta-feira, dia 21, proposta de reajuste dos salários e cláusulas sociais para 2016. Na assembleia foi consentido ainda o valor do PPR

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal

Para o secretário-geral, Leandro Soares,  aprovação da proposta fortalece a luta dos trabalhadores de Sorocaba e Região na Campanha Salarial

Os trabalhadores da Toyota, de Sorocaba, aprovaram nesta quarta-feira, dia 21, proposta de reajuste dos salários e cláusulas sociais para 2016. Durante a assembleia, conduzida pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), foi consentido ainda o valor do Programa de Participação nos Resultados (PPR), que é 40,47% maior que no ano anterior.

O reajuste salarial aprovado foi de 9,62%, que representa a reposição das perdas oriundas da inflação dos últimos 12 meses. Eles conquistaram ainda aumento real de 1% baseado no salário médio da empresa, que foi convertido no vale-compra. O valor total do vale é 25,77% maior que em 2015. A proposta prevê ainda a manutenção do step up (plano de carreira) de 2%, de seis em seis meses.

Para o secretário-geral do SMetal, Leandro Soares, a negociação da Campanha Salarial com a montadora e a aprovação da proposta “fortalece a luta dos trabalhadores de Sorocaba e Região em busca do reajuste salarial e avanços nas cláusulas sociais”.

Diferente dos demais grupos metalúrgicos, nos quais os trabalhadores são representados pela FEM-CUT/SP, as montadoras de veículos têm negociado diretamente com os sindicatos da base da empresa.

A bancada de negociação dos trabalhadores foi coordenada pelo presidente do SMetal, Ademilson Terto da Silva, e pelo secretário-geral, Leandro Soares, e contou com a participação dos integrantes do Comitê Sindical de Empresa (CSE) da Toyota.

Cláusulas sociais

Entre as cláusulas sociais, a negociação entre o SMetal e a Toyota garantiu algumas conquistas, como a manutenção do adicional noturno de 25%, da complementação do auxílio-doença até o 120º dia e da jornada semanal de trabalho de 40 horas.

As licenças maternidade e paternidade para empregada e pai adotantes de crianças até sete anos também foram mantidas; a empresa queria reduzir para até três anos. Ficou estipulado ainda que aprendizes terão direito a um dia de treinamento no Sindicato.

Já para desconto de DSR, a proposta aprovada prevê a soma dos atrasos durante uma semana de até 30 minutos e não um atraso na semana. E para a ausência justificada, há o prazo de cinco dias úteis ou corridos, incluindo nas justificativas o falecimento de padrasto ou madrasta, desde que haja comprovação.

Trabalhadores da Toyota conquistam reajuste de salário e PPR

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