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Tomógrafo da Santa Casa está quebrado há 10 dias e UTI Neonatal precisa de ar-condicionado

Em reunião com a Comissão da Saúde da Câmara, o gestor da Santa Casa, José Luiz Pimentel, afirmou que os pacientes que precisam de tomógrafo são encaminhados ao Conjunto Hospitalar de Sorocaba

Assessoria de Imprensa Vereador Izídio de Brito
Vagner Santos/Imprensa SMetal

A reunião de hoje foi a primeira entre o presidente da Comissão de Saúde e o novo administrador do hospital, José Luiz Pimentel

Em reunião nesta quinta-feira, 30, com o vereador Izídio de Brito (PT), presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Sorocaba; o novo gestor da Santa Casa de Sorocaba, José Luiz Pimentel; fez um relato dos principais problemas do hospital atualmente e as respectivas providências que estão sendo tomadas.

A reunião de hoje foi a primeira entre o presidente da Comissão de Saúde e o novo administrador do hospital, que assumiu o cargo dia 20 de fevereiro. Pimentel é médico urologista e substituiu Francisco Antônio Fernandes, que atualmente é secretário municipal da Saúde.

O gestor relatou a Izídio, por exemplo, que o tomógrafo da Santa Casa está parado há 10 dias e o hospital não encontra peças de reposição porque o equipamento está fora de linha. “Hoje, não existe mais tomógrafo de apenas um canal, já tem com 256 canais, mas estou como ‘carrapato’ insistindo para que resolvam o problema o quanto antes”, ressalta Pimentel.

“Em situações emergenciais, estamos encaminhando os pacientes direto para o Conjunto Hospitalar”, afirma o gestor. que espera ter o equipamento em funcionamento até a próxima quarta-feira.

Recém nascidos

Em maio, serão abertos 10 leitos para cuidados intermediários de neonatal (semi-intensivo) com recurso estadual de R$ 126 mil e mais R$ 54 mil do município. A demanda foi gerada por causa da reforma que vem ocorrendo no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS).

Quanto aos 16 novos leitos do prédio novo para a UTI neonatal e mais dois leitos de isolamento, eles ainda não estão funcionando porque falta um ar-condicionado central no setor, que filtra o ar para impedir a entrada de bactérias. O equipamento custa cerca de R$ 500 mil.

Pimentel afirma que está aguardando verba da prefeitura, via emenda parlamentar, para comprar o ar-condicionado e iniciar o atendimento aos pacientes.

Hemodinâmica

Pimentel também afirmou que falta homologação do Governo do Estado de São Paulo para o funcionamento do setor de hemodinâmica do hospital, voltado para atendimento de pacientes com problemas cardiológicos.

“Temos todos os equipamentos para fazer angioplastia e cateterismo dá para começar amanhã, só falta o Estado liberar”, afirma Pimentel.

Com o setor de hemodinâmica em funcionamento os pacientes infartados não dependeriam de medicamentos que estão em falta no mercado, como as drogas que atuam no trombo e que tem apenas um único fornecedor no país. “Quando assumi [o cargo] esses medicamentos já estavam em falta no mercado”, informa o gestor que está a dois meses à frente da Santa Casa, no lugar de Francisco Fernandes, que assumiu a pasta da Saúde do município.

Terceirização

O serviço de lavanderia da Santa Casa poderá ser terceirizado, mas sem que os atuais funcionários do setor sejam demitidos. “Estamos estudando quanto custa para lavar um quilo de roupa e quanto custa para uma lavanderia industrial lavar. Os funcionários seriam remanejados para outros setores”, explica Pimentel.

O banco de sangue do hospital da Santa Casa será trocado por uma agência transfusional porque, de acordo com Pimentel, o banco somente atende um terço da demanda. “Com a agência haverá redução de custo e teremos capacidade para captar todos os derivados”.

Pimentel também explicou para Izídio que existe uma troca de serviços entre Santa Casa e Conjunto Hospitalar (CHS). Devido ao tomógrafo da Santa Casa estar quebrado o Conjunto Hospitalar recebe os pacientes em situação de emergência e, no caso do equipamento de broncoscopia do CHS estar quebrado, a Santa Casa faz o atendimento a esses pacientes.

Oncologia

Durante a reunião, Izídio de Brito (PT) questionou a falta de espaço para quimioterapia na Santa Casa, uma das principais queixas atendidas pelo gabinete do vereador. Pimentel disse que a demanda aumentou quase 30% nos últimos tempos “pelo Conjunto Hospitalar ter segurado um pouco o atendimento”.

Atualmente, são atendidos de 35 a 40 pacientes de quimioterapia. “Nossos profissionais de oncologia são os melhores da região. Quanto ao espaço, estamos mudando o atendimento para o núcleo de especialidades médicas para dar mais conforto aos pacientes”, declara.

Dengue

Pimentel acredita que em 30 dias os casos de dengue diminuirão devido à chegada do frio. Por causa da doença foram criados emergencialmente 16 leitos na enfermaria do primeiro andar do hospital, que estava passando por reforma. Atualmente, estão internados de 10 a 12 pacientes com dengue a cada período. “Assim que não precisar mais de internação por causa de dengue a reforma continuará, com impermeabilização do solo e pintura”.

Além do presidente da Comissão da Saúde da Câmara, Izídio de Brito (PT), participaram da reunião Nilson Ortega, assessor do vereador Izídio, e o assessor do vereador Apolo (PSB), José Carlos Cueiro Jr (Dinho).

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