Não é tolerável a tentativa de se justificar um crime, como o estupro, tipificado no código penal. Trata-se de uma questão de dignidade e de respeito à vida humana.
É preciso se posicionar contra essa barbárie, que nesta semana ganhou repercussão nacional e multiplicou os comentários nos corredores das fábricas e nas redes sociais.
Nós, da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) lutamos contra “a cultura” do abuso de poder patriarcal, machista que deturpa os valores de uma sociedade vulgarizando o corpo da mulher.
Nenhuma mulher é mercadoria, nenhum corpo é público. O estupro é um crime hediondo que deve ser condenado em todas as instâncias. Repudiamos a omissão do delegado que não considerou o crime praticado contra uma jovem violentada mais de 30 vezes, no Rio de Janeiro.
Nada justifica essa barbárie. Não importa a roupa nem as atitudes que a jovem em questão tenha tomado. Nenhuma mulher em momento algum deve ser alvo de violência. Infelizmente, o índice é triste, a cada 11 minutos uma mulher sofre esse abuso hediondo.
Temos compromisso com a justiça social, com a luta das mulheres e por uma sociedade que se livre da violência machista, que tenta justificar o absurdo. Nós trabalhadores temos que trabalhar por um mundo melhor, para todos!