Na manhã desta quinta-feira, 25, o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) realizou uma visita à Clesse, empresa que fabrica reguladores e acessórios para gás.
A visita tem como objetivo estreitar laços entre sindicato e a empresa. Os dirigentes do SMetal, Leandro Soares e Alessandro Marcelo Nunes (Marcelinho), acompanharam a atividade.
Leandro explica que é fundamental que o sindicato conheça cada vez mais as especificidades das empresas. No caso da Clesse, por ser uma empresa pequena, tem desafios particulares que podem ser abordados em negociação. Hoje, a fábrica conta com cerca de 90 trabalhadores.
“O Sindicato negocia e luta por melhores condições de trabalho para toda a categoria, mas temos que observar que as empresas pequenas, muitas vezes, têm demandas básicas que precisam ser atendidas de acordo com a realidade e particularidade dela”, ressalta Leandro.
Durante a visita à planta, que está localizada há mais de um ano em um condomínio empresarial no bairro Iporanga, os dirigentes puderam entender sobre os processos de produção.
Leandro Soares destaca a importância dessas visitas: “É importante que possamos conhecer de fato os processos das empresas, andando pelos corredores das fábricas e olhando para cada trabalhador, pois assim podemos realmente fazer o nosso trabalho de representar a categoria com mais assertividade”.
Negociações com a Clesse
Mesmo com desafios, o SMetal se desdobra para garantir benefícios para a categoria. Em abril, os metalúrgicos da fábrica conquistaram um Programa de Participação nos Resultados 2023 (PPR) 136,25% maior que no ano anterior.
Além da conquista do vale-refeição, que havia sido suspenso, em 2023 o SMetal garantiu, junto aos trabalhadores, um aumento de 6,14% nos salários.
Marcelinho, que é o dirigente do SMetal responsável pelas negociações com a fábrica, destaca que o Sindicato está sempre empenhado em garantir os melhores acordos para os trabalhadores.
“O PPR é uma forma, por exemplo, de dividir com os trabalhadores os resultados do nosso próprio trabalho”, afirma.