Paulo César Sola Garcia e Izídio de Brito representam o SMetal em representação enviada ao Ministério Público
O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) protocolou uma nova representação no Ministério Público (MP) solicitando melhorias na avenida Conde Zeppelin — que também recebe o nome de rua Pereira da Fonseca e Jerome Case, na zona industrial.
O Secretário de Organização do SMetal, Izídio de Brito, e o dirigente sindical, Paulo César Sola Garcia, estiveram em frente ao MP, na tarde da última quinta-feira, 11, para falar a respeito desta ação.
No documento, o SMetal explica o histórico de acidentes registrados na via como, por exemplo, o caso de Gabriel Vinicius, de 27 anos, que sobreviveu a uma colisão violenta. A história deste metalúrgico foi contada em reportagem publicada nesta semana, no Portal SMetal.
Para além da cobrança de melhorias quanto às condições estruturais, o Sindicato dos Metalúrgicos também pede atenção à pavimentação e sinalização do local. “No passado, já ingressamos com uma ação no MP. Infelizmente, nada foi feito com relação a essa demanda, mas estamos aqui para reiterar a nossa preocupação e zelo pela vida de cada trabalhador que precisa transitar pela Conde Zeppelin”, comenta Paulo César Sola, o Tatu, que também é membro do Comitê Sindical de Empresa (CSE) na CNH Case.
O documento pede ainda que seja instaurado um Inquérito Civil que apure a ausência de infraestrutura adequada na Avenida Conde Zeppelin, Pereira da Fonseca e Jerome Case, na zona industrial da cidade. A representação diz que “em sendo constatadas as mencionadas supostas irregularidades, sejam os responsáveis acionados para que a Municipalidade seja obrigada a suprir”.
Para Izídio de Brito, uma medida que poderia auxiliar para a queda no número de acidentes e, consequentemente nas mortes que ocorrem no local, é um projeto de duplicação da via. “Queremos ver as propostas da Prefeitura de Sorocaba saírem do papel. Já tem um tempo que isso foi prometido na cidade e, até agora, nada mudou. Esperamos que a representação tenha um efeito de encerrar a inércia e descaso quanto as condições da avenida”, comenta.
O próximo passo da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos é chamar representantes das empresas que compõem o “corredor” da Conde Zeppelin com a finalidade de debater uma solução efetiva para a situação na avenida.
