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Campanha Salarial

Sem acordo, fábricas do Grupo 10 continuam a enfrentar protestos

As fábricas dos demais grupos já concederam reajuste de 9% aos seus funcionários

Imprensa Smetal
Foguinho/SMetal
As mobilizações nas portas das fábricas do Grupo 10 vão prosseguir até os patrões apresentarem propostas satisfatórias

As mobilizações nas portas das fábricas do Grupo 10 vão prosseguir até os patrões apresentarem propostas satisfatórias

As fábricas que integram o Grupo 10 na base territorial do Sindicato dos Metalúrgicos em Sorocaba e Região continuam a enfrentar paralisações por falta de acordo na campanha salarial.

A categoria metalúrgica na região se divide em cinco grupos – G-2, G-3, G-8, Fundição e G-10 – e somente o G-10, que representa fábricas que empregam 10 mil trabalhadores em Sorocaba e Região, ainda não fechou acordo.

As fábricas que integram os demais grupos e empregam cerca de 30 mil metalúrgicos já concederam reajuste salarial de 9% aos seus funcionários; o dobro da inflação do período.

Wobben
Na última quinta-feira (16) a fábrica a enfrentar uma paralisação de protesto foi a Wobben. Os trabalhadores atrasaram a entrada do primeiro turno em aproximadamente uma hora.

A fábrica, instalada na zona industrial de Sorocaba, emprega cerca de 600 trabalhadores.
Na terça-feira, dia 14, os trabalhadores da Nipro também participaram de assembleia de protesto pela falta de acordo.

Na próxima semana as assembleias nas fábricas do grupo 10 deverão continuar. “Queremos contar com a mobilização de todos os trabalhadores das empresas desse grupo para que eles também possam conseguir o mesmo reajuste que os demais metalúrgicos conquistaram”, diz o secretário-geral do Sindicato, Valdeci Henrique da Silva, o Verdinho.

A data-base dos metalúrgicos é 1° de setembro e o reajuste que for negociado será retroativo a esta data.

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