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São Paulo

Protesto contra o fim da Justiça do Trabalho marca esta segunda, dia 21

A manifestação ocorre, simultaneamente, em 10 Estados brasileiros

Imprensa SMetal
Divulgação
Associações de magistrados e de advogados estão com outros atos marcados contra o fim da Justiça do Trabalho para fevereiro

Associações de magistrados e de advogados estão com outros atos marcados contra o fim da Justiça do Trabalho para fevereiro

O Movimento em Defesa da Justiça do Trabalho, que reúne juízes, juristas, advogados, servidores e procuradores do trabalho, faz uma manifestação nesta segunda-feira, dia 21, desde às 10h, em frente ao Fórum Ruy Barbosa, na Barra Funda, em São Paulo.

De acordo com declarações do presidente Bolsonaro, a Justiça do Trabalho deveria ser extinta e os processos trabalhistas tramitarem na Justiça comum.

Uma das primeiras ações desse novo governo foi, inclusive, pôr fim à pasta do Ministério do Trabalho, o que prejudica diretamente os trabalhadores por reduzir as fiscalizações sobre condições de trabalho.

Especialistas afirmam que ao invés de extinta, o Ministério deveria ser modernizado e fortalecido. Confira a opinião do desembargador do Tribunal do Trabalho João Batista Martins Cesar, entrevistado pela imprensa SMetal sobre o assunto

Advogadas do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) estão presentes no ato contra a extinção da Justiça do Trabalho. “A justiça do trabalho é o ramo que se preocupa com direitos sociais e a dignidade humana. Faz cumprir o Pacto Social firmado com a Constituição Federal de 1988”, explica a advogada do SMetal Erika Mendes.

Além disso, ela explica que ao contrário do que afirmam, é a mais produtiva do país e uma grande fonte de arrecadação de contribuições previdências, fiscais e custas para a União. “A justiça do trabalho é importante instrumento para o equilíbrio na relação capital-trabalho, possibilitando que qualquer divergência entre empregado e empregador possa ser resolvida de forma civilizada e dentro do que a lei estabelece. Seu fim representaria um retrocesso de quase 80 anos”, destaca.

As organizações que promoveram o ato publicaram um informativo para desmentir as afirmações de Jair Bolsonaro (PSL).

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