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Mais de 80 mil pessoas estão desabrigadas no Rio Grande do Sul

Além dos vouchers para a reconstrução de casas e reformas, o Governo Federal vai criar uma modalidade no Minha Casa, Minha Vida, para custear a reconstrução das residências de desabrigados pelas inundações

Imprensa SMetal
Adriano Machado/REUTERS

As consequências dos temporais afetam cerca de 90% do estado.

O número de pessoas que estão temporariamente morando em abrigos no Rio Grande do Sul chegou a 80 mil (80.826), conforme o mais recente boletim da Defesa Civil estadual, divulgado na segunda-feira (13).

Devido às fortes chuvas que causaram estragos em centenas de cidades do estado, há duas semanas, mais de meio milhão (538.241) de gaúchos estão desalojados, porque foram obrigados a abandonar a própria casa para ficar em segurança.

As consequências dos temporais afetam cerca de 90% do estado, ou 447 dos 497 municípios, e mais de 2,11 milhões de pessoas foram impactadas direta ou indiretamente pelos eventos climáticos extremos.

Segundo a Defesa Civil do estado, já foram confirmadas 151 mortes e há 104 pessoas desaparecidas.

Mais de 76,4 mil pessoas foram resgatadas. Somam-se a esses salvamentos 10.814 animais domésticos e silvestres. Atuam nesses salvamentos 27.651 agentes públicos federais, do Rio Grande do Sul e de estados parceiros.

Leia mais: ‘SOS Rio Grande do SUL’: SMetal e BAS mobilizam campanha de doações para famílias gaúchas

Governo Federal

Em entrevista à Rádio Gaúcha nesta quinta-feira (16), o ministro-chefe da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, explicou como vai funcionar o programa de construção de moradia para atingidos pelas enchentes no estado.

Além dos R$ 5,1 mil em vouchers para a reconstrução de casas e reformas, o Governo Federal vai criar uma modalidade no Minha Casa, Minha Vida, para custear a reconstrução das residências de desabrigados pelas inundações.

“O Vale Reconstrução de 5.100, ele é muito importante, para que a pessoa possa comprar uma geladeira, um fogão, as coisas que ela perdeu dentro de casa. Mas o grande dilema de todos é o seguinte, e as casas?”, disse o ministro.

*Com informações da Agência Brasil e Revista Fórum

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